domingo, 13 de março de 2011

JARDIM DO SERIDÓ. VAMOS PRIVATIZÁ-LA?

O blog recebeu um comentário de um "anônimo" em relação ao post que fizemos relacionado ao mato que cobre algumas ruas e o cemitério público da cidade de Jardim do Seridó.

Nele o internauta recomenda a esse blogueiro que pague alguém para retirar o mato, pois sempre tem a prática de fazê-lo em frente a sua residência, na via pública.

O leitor afirma que seria o ideal pois assim estaríamos ajudando alguém a ter trabalho. O comentário não pôde ser inserido no blog por outros "adjetivos" que o leitor usou, e que nos resguardamos o direito contra essa prática nesse espaço.

Pois bem, em um primeiro instante não vi com bons olhos essa sugestão, pois entendi que o poder público constítuido democraticamente pelo voto nesta cidade teria que realizar essa limpeza pelas ruas e logradouros púbico.

Não vou aqui me deter em detalhes jurídicos se existe lei ou não que obrigue a prefeitura de executar a limpeza pública da cidade. Apenas acredito que pelo bom senso a prefeitura deveria executá-la.

Em cidades vizinhas, abstraindo os problemas outros que existem, não vemos toda esse matagal que as ruas jardinenses encontram-se.

Não querer ver essa realidade, independente de picuinhas políticas, é falta de informação ou a grosso modo "burrice", pois é a saúde pública de todos que está em jogo.

Todos na cidade não vivem reclamando da saúde? Que a saúde vai mal, isso e aquilo outro. Pois bem, quando a cidade está suja o risco de contrair doenças aumenta. Hospital e postos de saúde aumentam a demanda, não há médico e remédio que dê conta. O dispêndio financeiro é maior.

Em uma outra linha de raciocínio imaginei uma cidade fictícia e concordando com o internauta que mandou o comentário, como numa brincadeira de imaginação, pensei: já que ele comunga que devemos pagar para limpar a cidade com recursos do nosso próprio bolso, poderíamos então privatizar a prefeitura. Como? Eu explico.

Numa empresa privada se você não trabalha direito, não anda na linha, você perde o emprego. "Cai fora", "pega o beco". Vocês entederam não é?

Seguindo essa linha de raciocínio toda vez que o mandatário maior da prefeitura não realiza-se os serviços que pagássemos teríamos que substituí-lo, como numa empresa privada.

Talvez, com essa prática o administrador da "empresa prefeitura" se esmerasse mais e executasse a contento suas tarefas, afinal ele estava sendo bem pago para isso.

Será que com a ameaça de perder seu emprego o administrador da nossa cidade fictícia não se esforçaria mais?

E quem fiscalizaria o nosso administrador imaginário?

Bom, além de nós, cidadãos, poderíamos democraticamente é claro, outorgar poderes a uma comissão especial, que seria proporcional ao número de habitantes da cidade.

Poderíamos chamá-los de Fiscais do Povo. E se eles não cumprissem o que determinamos? Ora, ora, substituiriamos por outros. Pelos seus "suplentes".

Bom, pena que tudo isso fica só na imaginação.

Mas valeu pela atenção, e...

Entendam a mensagem, e pensem bem. Vocês são cidadãos.

3 comentários:

  1. Amigo sei que voce não vai publicar esse comentariuo, mas, afirmo a voce que o mato em Jardim do Serido não é maior do que aqui em Carnauba dos Dantas, aqui o abandono é bem maior, pode acreditar

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  2. Aí não há que se falar em responsabilidade de A, B ou C, porque efetivamente a cidade está entregue às baratas.

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  3. Sem dúvidas nenhuma, Jardim do Seridó/RN nunca esteve tão desprezada em todos os sentidos, com a limpesa pública principalmente, o mato tomando conta das principais ruas do centro, fossas e esgotos à céu aberto, um carnaval que nunca mais foi visto como alguns anos atrás, um verdadeiro descaso com a população Jardinense. Estive no período carnavalesco na minha terra querida, deixo de viajar para outros grandes centros, porque gosto da tranquilidade da minha cidade, mais infelismente saio muito triste com todos esses acontecimentos. Jardim não merece isso, uma das cidades referëncia do seridó, chegou a um ponto lastimável. fico muito triste, um Jardinense de coração partido. um abraço.

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