Depois de anos de um processo rolando na justiça, um acordo firmado hoje entre prefeitura, donos de quiosques, comerciantes, moradores e ministério público decidiu que os quiosques da Praça Arnaldo Bezerra devem permanecer.
Uma ação movida em 2006 pelo promotor DR. Glauco Coutinho pedia a retirada dos quiosques, porque segundo o promotor os estabelecimentos de propriedade privada foram construídos em espaço público, sem que fosse feita licitação. Dr. Glauco também apontava que os quiosques foram construídos no meio da rua, sem um parecer de um engenheiro de trânsito.
No entanto, várias questões foram levantadas ao longo dos anos, como o meio de sobrevivência dos proprietários dos estabelecimentos e o lazer dos parelhenses, já que os quiosques se tornaram referência como ponto de encontro da sociedade local. Todas estas questões foram levantadas na audiência de hoje (31), presidida pelo juiz Dr. Rivaldo Pereira Neto.
Representantes dos variados setores falaram e todos se manifestaram a favor da permanência dos quiosques, em especial o prefeito Francisco Medeiros, que defendeu a posição e demonstrou como é o projeto de reforma da Praça Arnaldo Bezerra, que inclui a construção do antigo coreto e a eliminação das ruas laterais para a ampliação do calçadão. “Esses quiosques representam não só o meio de sobrevivência destas famílias, como é um grande lazer para o nosso povo. Retirar os quiosques seria jogar dinheiro público fora e acabar com um ponto de encontro de homens e mulheres de nossa cidade”, defendeu o prefeito.
Na audiência também ficou decidido que uma nova resolução será feita para estabelecer regras para a exploração da concessão de utilização dos quiosques. Além de manter o local limpo, os donos dos estabelecimentos terão que manter os banheiros abertos e obedecer aos espaços estabelecidos, com uma quantidade específica de mesas. O acordo agradou os comerciantes.
A.I.
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