Ontem, 4, aconteceu a primeira coletiva de imprensa da 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece no Centro de Convenções Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). O porta-voz da Assembleia e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta, apresentou os principais temas que serão tratados na 49ª AG.
Este ano a assembleia é eletiva, escolhendo para o próximo quadriênio o presidente, vice-presidente e secretário geral da CNBB, além deles, são eleitos também os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais que, junto com a Presidência, constituem o Conselho Episcopal de Pastoral (Consep). Também será eleito o delegado da CNBB junto ao Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). Para tratar desse assunto, foi convidado a falar com a imprensa o bispo de Guarabira (PB), dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, coordenador da equipe para as eleições da CNBB.
De acordo com dom Francisco, as eleições devem ocorrer na próxima semana, a partir do dia 9, pois, de acordo com o bispo, as votações começam tradicionalmente após o Retiro Espiritual dos Bispos, que inicia no sábado, 7, às 15h30min e termina com a missa, no domingo, dia 8, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.
“As eleições são o segundo tema central da Assembleia deste ano, o primeiro é as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os bispos já receberam o caderno com o regulamento geral para as eleições, e os eleitos terão o cargo de duração de quatro anos e constituirão o Conselho Permanente da CNBB. Todos os bispos são livres para manifestar sua convicção e liberdade. Diferente de outras eleições teremos uma preparação espiritual para refletirmos melhor”, disse dom Francisco.
O bispo aproveitou e explicou aos jornalistas a forma de eleição dos bispos. “São usadas urnas eletrônicas nas nossas eleições, semelhantes à usada nas eleições civis. O presidente, vice e secretário geral da CNBB são eleitos em votações separadas. O eleito deve ter dois terços dos votos no primeiro ou segundo escrutínio. Se houver terceiro e quarto escrutínio, basta a maioria absoluta dos votos. Se assim não resolver, o quinto e último escrutínio acontecerá com os dois candidatos mais votados no quarto escrutínio. Já para os presidentes de Comissões Episcopais são eleitos em eventos separados, um a um, por maioria absoluta de votos, podendo ter até três escrutínios”, explicou dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.
Somente um bispo diocesano, isto é, aquele que está à frente de uma diocese, pode ser eleito presidente ou vice-presidente da CNBB. Já para secretário geral pode ser um bispo auxiliar ou coadjutor.
Do blog: Uma alegria termos o bispo jardinense como destaque na mídia nacional, através de sua competência no trabalho religioso.
Informações da CNBB
Por Matheus Araújo