Os agricultores são contra o modelo de desenvolvimento do governo federal porque o projeto vai entregar as terras da chapada e a água da Barragem de Santa Cruz para 05 empresas do agronegócio e expulsar centenas de famílias de pequenos agricultores e agriculturas de suas terras, perdendo estas a sua produção de mel de abelha, do caprino-ovinocultura, da avinocultura.
A produção de arroz do vale sofrera com a escassez de água e toda atividade econômica da região além do lar onde foram criados.
A exemplo de outros perímetros irrigados o projeto trará como efeito colateral ao impacto sócio-ambiental, a miséria, a prostituição e a violência ao município de Apodi, pequenos agricultores e agriculturas perderão a sua autonomia na Chapada do Apodi.
Os agricultores propões que os recursos desse projeto oriundos de financiamento publico, sejam aplicados no fortalecimento da agricultura familiar com investimento na caprino-ovinocultura, da avinocultura, apicultura, cajucultura e demais arranjos produtivos com base na agroecologia, ampliando os investimentos do MDA para todas as áreas do município de Apodi.
Água através da adultora e poços que possibilite os projetos de pequenas irrigações, mas que não impliquem na eliminação dos diversos arranjos produtivos em curso.
Também desejam que o rio Umari seja perenizado permitindo aos municípios de Apodi, Felipe Guerra, Caraúbas aumentar sua produção, sobre tudo de arroz vermelho.
Que mantenham o projeto Dom Helder Câmara- PDHC no Estado, garantir assessoria técnica aos agricultores e agriculturas através do INCRA, SEABRA , MDA entre outros e facilitar o acesso as políticas do governo de forma rápida que amenizem os efeitos da seca.
O município de apodi possui o 3º maior PIB agropecuário do RN, segundo o IBGE, que é maior do que municípios que tem perímetros irrigados como Assú, Ipanguassú, Carnaúbais e Baraúnas. A produção agropecuária do município de Apodi é praticamente toda da agricultura familiar.