Segundo políticos de Mossoró, esta coluna passou perto do verdadeiro evento que recomendou à governadora Rosalba Ciarlini desistir de liderar a movimentação de rua que comandava na última sexta-feira em sua terra natal divulgando a candidatura da vereadora Cláudia Regina Azevedo à prefeitura local.
Houve realmente a grande manifestação de grupos organizados a que me referi, como o de ex-funcionários da organização não governamental Movimento Estadual de Integração e Orientação Social (Meios), que modernizou a vaia utilizando apitos.
No entanto, o que mais irritou Rosalba foi o fracasso brusco de um diálogo que ela tentou entabular com um velho amigo e liderado que tem uma banca no mercado público local.
Ao chegar ao estabelecimento, ela foi logo procurá-lo, sorrindo e dizendo-lhe que sua candidata era Cláudia Regina, que a acompanhava.
Em lugar do sorriso com que sempre lhe respondeu diante de abordagens como aquela, reprodução do que a Governadora lhe fez recorrentemente desde os anos setenta, o homem passou a descompô-la, perguntando-lhe como ainda tinha coragem de comparecer ao mercado.
Segundo pessoas presentes ao local na ocasião, o mercador reclamou que o local é assaltado no mínimo duas vezes por dia em decorrência da falta de policiamento que ele atribuiu ao governo dela.
As testemunhas dizem que Rosalba não resistiu ao se sentir repelida deste modo por um velho liderado. Ela ainda tentou continuar na movimentação de rua, mas daí a minutos terminou decidindo recolher-se abruptamente.
Roberto Guedes
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