A seleção brasileira, que massacrou o Iraque por 6 a 0 na última sexta-feira, terá um duelo mais complicado nesta terça-feira, contra o Japão, em um amistoso disputado na cidade de Wrolcaw, Polônia (às 9h10, horário de Brasília).
A goleada sobre os iraquianos foi marcada pela volta de Kaká, que não vestia a camisa verde-amarela há mais de dois anos e teve uma boa atuação, fazendo um gol e dando passe para outro.
No entanto, o adversário desta terça-feira será mais complicado, seja por sua qualidade técnica ou pelos desfalques importantes do Brasil.
O Japão vem de uma vitória por 1 a 0 sobre a França, em pleno Stade de France, palco da derrota brasileira na final da Copa do Mundo de 1998.
Kaká, de 30 anos, que foi eleito melhor jogador do mundo em 2007 e já disputou três Copas do Mundo (fez parte da campanha do penta em 2002, apesar de não ter sido titular e foi eliminado nas quartas de final em 2006 e 2010), é a maior aposta do técnico Mano Menezes para dar mais experiência a um grupo composto na sua maioria por atletas muito jovens.
O meia do Real Madrid mostrou um bom entrosamento com jovem Oscar, de 21 anos, que fez os dois primeiros gols do Brasil contra o Iraque (o segundo depois de receber um passe de Kaká) e está se firmando aos poucos como o novo camisa dez da seleção.
O craque Neymar não escondeu seu entusiasmo com a volta de Kaká.
"É um ídolo para mim. Kaká liderou a seleção por muitos anos e espero que possamos atuar juntos muitas vezes. É uma referência para a nossa geração".
Kaká também fez questão de elogiar o jovem craque do Santos. "É um grandíssimo jogador, é um grande prazer jogar ao seu lado, é um cara fantástico", afirmou Kaká.
AFP