Depois de ter sofrido um infarto no último dia 29 de maio, com necessidade de passar por duas cirurgias no coração, e ficar uma semana internado, Casagrande já está liberado para voltar aos trabalhos na TV Globo, onde é comentarista – ele submeteu-se a cateterismo e angioplastia, além de ter colocado dois stents (pequenos tubos que impedem o estreitamento da artéria).
Demonstrando bom humor, o ex-jogador do Corinthians disse em entrevista à Folha de São Paulo que busca novas fontes de satisfação para substituir antigos prazeres. “Agora vai ter mais cinema, teatro e boliche. Não vou renegar shows de rock, mas irei com menos frequência”, disse Casagrande.
“O Casagrande não existe mais. Vou ao cartório trocar meu nome para madre Teresa de Calcutá”, comentou Casão, explicando como foi o momento do infarto.
“Comecei a sentir dores no braço, no peito, nas costas e no pescoço. Pensei que algum nervo estivesse pinçando, inflamado, e queria fazer shiatsu. Como o desconforto aumentava, o Leonardo (seu filho) me levou ao hospital. Foi fundamental porque a rapidez no socorro impede a necrose do coração”, contou.
Na entrevista, Casagrande revelou que não teve medo de morrer. “Pelos sintomas, dava para perceber que não havia esse risco (de morte). Já passei por situações piores, quando tive as overdoses. Fiquei tranquilo e consciente, acompanhando os procedimentos dos médicos pelo monitor de vídeo”, falou o ex-atleta.
Casagrande já sobreviveu a quatro overdoses por uso de cocaína e heroína, já pegou hepatite C e teve que ser internado após um grave acidente de carro em 2007, na Zona Oeste de São Paulo.
“Estava sem beber álcool havia quatro meses. Já tinha cortado, até mesmo bombom com recheio de licor, creme de papaia com cassis… Mas fumava e comia de tudo, sem preocupação com gordura, sal, açúcar. Agora, além de não beber, já parei de fumar e entrei numa dieta rigorosa”, finalizou o comentarista.
IG