Em 2010, preocupado com o comportamento prepotente de Neymar, Renê Simões disse que o Brasil estava criando um monstro.
O treinador tinha certa razão, mas Neymar era um menino de 18 anos, já rico, famoso e que tinha que encontrar o equilíbrio natural das coisas e da maturidade diante de uma realidade ímpar.
Os anos passaram e o que se viu foi uma condução de carreira perfeita, tanto do ponto de vista de marketing, como do ponto de vista técnico e, aos 23 anos de idade, o jogador já coleciona títulos e desempenhos impressionantes.
Quando foi para o Barcelona, não foram poucos os que desconfiaram, mas Neymar foi extremamente inteligente ao se unir imediatamente ao melhor jogador do mundo com admiração.
Ao elogiar Messi em todas as entrevistas e o ter como espelho, o brasileiro ganhou o principal aliado possível, tanto em campo, como fora dele.
Estava ali pavimentado um caminho brilhante e sólido de conquistas.
São três títulos paulistas pelo Santos, além de Copa do Brasil, Recopa e Libertadores pelo alvinegro praiano.
Some-se também os títulos da Supercopa, da Copa do Rei, do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões pelo Barcelona, marcando gols em todos os jogos de quartas de final, semifinal e final. Conquistou também uma Copa das Confederações pela seleção.
Na temporada 2014/2015, são 51 jogos pelo clube catalão e 39 gols. No total da carreira, tem, aos 23 anos, 233 gols por clubes e seleção, muito mais do que tinham, nesta idade, Messi e Cristiano Ronaldo, para usar dois exemplos contemporâneos.
Pouco deveria interessar o que Neymar faz da sua vida particular, quantas e quais namoradas e amigos tem ou qual religião segue. Em campo ele é um monstro.
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