Com o lema: “o importante não é ganhar, e sim celebrar”, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas vão reunir 2,2 mil atletas de 22 países.
Os discursos em defesa da diversidade marcaram o lançamento dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos indígenas, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Representantes de vinte e quatro etnias brasileiras e demais países estiveram presentes no evento, que também abriu o Congresso Técnico para definir a metodologia do campeonato a ser realizado entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro em Palmas (TO).
A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de lançamento e garantiu presença na abertura dos jogos. Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, os jogos ajudam a projetar o Brasil no cenário internacional. “Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são mais um gesto nosso no sentido de se abrir para o mundo, mostrando a nossa capacidade de oferecer oportunidades a todos de crescer, se desenvolver e se alegrar”, afirmou Alves.
O ministro ressaltou as características positivas do evento para país. “Mostramos um Brasil democrático, que respeita a nossa história e as diferenças. Saímos na frente mais uma vez”, afirmou.
Entre os países que disputarão os jogos estão: Argentina, Chile, Canadá, Estados Unidos, México, Paraguai e Uruguai. Eles são, também, os principais países emissores de turistas para o Brasil, segundo dados do Ministério do Turismo.
O congresso técnico com as delegações dos países participantes para definir as normas do evento, as regras dos jogos e a programação geral vai até quinta-feira (25). Entre as modalidades a serem disputadas destacam-se o tiro com arco e flecha e o Xikunahity, futebol de cabeça, além de alguns jogos ocidentais, como o atletismo e a natação.
A escolha do país como sede ocorreu no ano passado, em Cuiabá, durante a 12ª edição nacional dos Jogos Indígenas. O evento é organizado pelo Comitê Intertribal Indígena (ITC) em parceria com o Ministério do Esporte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário