Tentando não lamentar mais a ausência do atacante Neymar na Copa América - o principal jogador da Seleção Brasileira protagonizou uma confusão na derrota para a Colômbia e acabou punido pela Conmebol -, o técnico Dunga não fez cerimônia com os anfitriões do torneio ao falar sobre Gonzalo Jara.
O defensor do Chile provocou moralmente o atacante Edinson Cavani, que acabou expulso por sua reação, na vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai.
"Isso não me preocupa. Assim como a Conmebol foi rígida com o Neymar, espero que seja com todos", cobrou Dunga. "Não quero ter vantagens nem desvantagens. É por isso que a gente deixa essas coisas para a própria Conmebol resolver", acrescentou o técnico da Seleção Brasileira.
A Conmebol prometeu abrir um processo disciplinar para estudar o caso de Jara, que teve a sua provocação a Cavani bastante alardeada nos meios de comunicação. "Hoje, com câmeras em todos os estádios, dificilmente alguma coisa escapa. Assim, existe cada vez mais a cobrança do jogo limpo. Vamos ver a Conmebol analisar o que está na regra e tomar as decisões para todos evoluírem", insistiu Dunga.
Primeiro volante nos tempos de jogador, o treinador brasileiro não se surpreendeu com a polêmica envolvendo Jara e Cavani. "Esse tipo de provocação sempre vai existir. Fazem diversificação nas faltas, empurram, puxam o cabelo, pisam no pé...", listou.
IG
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