Citado em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Ainanceiras) por transações bancárias consideradas incomuns, o ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz, aparece em vídeo dançando e interagindo alegremente com parentes em um quarto de hospital.
Não há informações sobre a data da gravação. Queiroz, que é amigo há 30 anos do presidente Jair Bolsonaro, submeteu-se a uma cirurgia no primeiro dia do ano por causa de um câncer de intestino.
Não há informações sobre a data da gravação. Queiroz, que é amigo há 30 anos do presidente Jair Bolsonaro, submeteu-se a uma cirurgia no primeiro dia do ano por causa de um câncer de intestino.
Procurada pelo Yahoo, a assessoria de imprensa do hospital Albert Einstein, em São Paulo, não confirma se a gravação foi feita no local.
O jornal O Estado de S. Paulo informa ter confirmado com pessoas próximas a Queiroz que é ele mesmo que aparece no vídeo. Essas fontes teriam qualificado o episódio como desastroso para a imagem do ex-assessor.
O relatório do Coaf identificou que Fabrício Queiroz, policial militar e ex-assessor de Flávio, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Segundo o documento do Coaf, que foi relevado em dezembro, as transações são “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional” do ex-assessor.
Em 2016, Queiroz fez 176 saques em espécie.
O policial chegou a realizar cinco saques no mesmo dia, somando mais de R$ 18 mil. No total, as retiradas chegaram a mais de R$ 300 mil. Oito funcionários ou ex-funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro realizaram repasses para Queiroz. Sua mulher e duas filhas são citadas no relatório.
O nome de uma delas, Nathalia, aparece no documento ao lado do valor de R$ 84 mil, mas não há detalhes sobre estes repasses. Nathalia trabalhou como assessora de Flávio e, posteriormente, no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara.
Conforme revelou a Folha de S.Paulo, ela atuava como personal trainer no Rio no mesmo período.
Em entrevista ao SBT no fim de 2018, Queiroz disse que parte da movimentação atípica veio da compra e venda de carros e negou ser laranja de Flávio Bolsonaro.
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