O Flamengo nega de forma oficial, mas os boatos sobre um patrocínio bilionário que surgiram nas redes sociais ao longo da quinta-feira aos poucos vão ganhando contornos um pouco mais reais.
Duas fontes confirmaram ao Blog que, de fato, existem conversas entre o clube e a Alibaba, empresa gigante da China cujos negócios são baseados em e-commerce, pela Internet, e incluem sites de business-to-business, vendas no varejo e pagamentos online.
Uma das pessoas ouvidas assegura que o presidente Rodolfo Landim e o novo CEO, Reinaldo Belotti, se reuniram algumas vezes com representantes do grupo chinês nos últimos dias para discutir detalhes de um contrato de R$ 4,5 bilhões.
Já a outra fonte, que trabalha no Flamengo, diz desconhecer os valores, mas confirma as tratativas com a Alibaba.
Dos R$ 4,5 bilhões, R$ 1,5 bilhão seria utilizado na construção da Arena Alibaba, estádio que ficaria para o Flamengo com capacidade para 60 mil pessoas, na cidade do Rio de Janeiro. Importante: a empresa só daria seu nome ao estádio. Toda a operação e receita com bilheteria, estacionamento, lojas, camarotes e afins seria do clube.
Já os outros R$ 3 bilhões seriam repassados ao Flamengo como patrocínio nos próximos dez anos. Ou seja, a Alibaba desembolsaria R$ 300 milhões por ano.
As cifras são tão astronômicas que garantiriam ao Rubro-Negro R$ 25 milhões por mês, que equivalem ao que a Caixa Econômica pagou por toda a temporada passada.
Por que desembolsar tanto, se o mercado brasileiro vive um patamar completamente diferente? A explicação de uma das fontes tem a ver com a vontade da Alibaba em entrar na América do Sul a partir do Brasil, impulsionada pela maior torcida do país.
As cifras também são tão grandes porque envolvem um contrato de uma década e imagina-se que o cenário em breve melhore para os clubes brasileiros.
Os R$ 300 milhões de patrocínio por temporada representariam o triplo do que a Crefisa banca atualmente ao Palmeiras – o acordo entre a financeira e o Verdão envolve publicidade no uniforme todo e uma série de outras parcerias no clube.
O que dá para cravar é que o espaço no peito da camisa do Flamengo está vago, depois de estampar desde 2013 a marca da Caixa. Não houve acordo entre as partes para a renovação, embora ainda existam tratativas.
Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que faz parte do Conselho Gestor do Fla, e Gustavo Oliveira, vice-presidente de marketing, trabalham em cima de outras frentes, que incluiriam uma montadora de automóveis na Ásia.
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