O Institut of Health Metrics and Evaluation (IHME) dos Estados Unidos, que baliza as políticas sanitárias americanas, estima que o Brasil atingirá o pico de casos de Covid-19 em 2 de junho, com um total máximo de 203.985 casos. Depois de 2 de junho, a epidemia começaria a desacelerar no país, baixando para 103.343 casos em 4 de agosto.
O pico de mortes seria em 27 de junho, com 1.024 óbitos em 24 horas. Em 4 de agosto, seriam contabilizados 757 óbitos. Essa estimativa é baseada nos dados oficiais que estão sendo fornecidos pelo Ministério da Saúde do Brasil.
Evidentemente, como os números brasileiros são extremamente inconfiáveis, o IHME tem também um projeção mais pessimista: em 2 de junho, poderemos ter o máximo de 618.152 casos, e o pico de mortes, em 27 de junho, chegaria a 2.646 óbitos num único dia. Nesse cenário mais pesado, em 4 de agosto, teríamos 194.307 casos, com até 1.584 mortes nas 24 horas precedentes.
Na estimativa baseada nos dados oficiais, o Brasil atingiria, em 4 de agosto, um total de 88.305 mortes por Covid-19. Na projeção mais pessimista, o número de óbitos poderia chegar a 193.786.
É um espanto de qualquer forma.