sábado, 14 de novembro de 2009

Caminhada é bom para a saúde, mas tem os perigos da pista.

Este blogueiro procurou ouvir um grupo de jardinenses que caminha pela BR-427, desde o portal de entrada de Jardim, até a frondosa algarobeira, distante 2 km do ponto inicial da caminhada.

Constatou que o trio feminino provou que caminhar faz bem a saúde, mas causa preocupação, pois o trânsito de veículos, principalmente ônibus, carreta e carros pequenos, numa pista de 7 metros de largura e com acostamento precário, já vitimou pessoas, algumas chegando a óbito.

Escolhemos para a entrevista a senhora IRIS DANTAS DA SILVA SOUZA, que caminha a 7 anos nesse trajeto(2km para ir e 2km para voltar), na BR-427, e é companheira de jornada, de segunda a sexta, das 16:30 às 17:30 das senhoras Francisca Beatriz Rodrigues e Verônica Evarista Leão.

IRIS disse ao blog que as taxas de colesterol, triglicérides e as dores que sentia nas pernas desapareceram por completo e se sente saudável, depois do percurso que faz. Enfatizou, ainda, que a tarde observa cerca de 60 casais, pessoas na faixa etária entre 20,30 e 60 anos circulando na BR-427 no trecho até a localidade “AS MARCAS”, de propriedade de Tilda Baltazar, distante 4km da entrada de Jardim do Seridó.

Há também os outros que preferem o outro trecho da BR, que parte do pórtico e vai até o posto de Morvanildo, e ainda a caminhada em torno do “CANAL”, que fica no centro de Jardim e oferece segurança, sem perigo de acidentes.

IRIS disse mais que os Jardinenses caminham, também pela manhã, em menor número, com exceção dos sábados, domingos, feriados e dias de muita chuva.

A marcha é rápida e a maioria dos participantes evita encerrarem a caminhada a noite pois a escuridão da BR ajuda a proporcionar falta de visibilidade nos veículos e nos caminhantes.

O local mais perigoso, pra os que caminham, é a ponte que dá acesso a Jardim e passa por cima do rio da cobra.

A subida, com os veículos ultrapassando os que vêm em sentido contrario, deixa os motoristas, e quem transita a pé, sem visão, completa suas considerações, Íris Dantas.

As senhoras Francisca Beatriz e Verônica Evarista Leão confirmaram o que for dito, aqui, pela entrevistada.

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