sábado, 7 de novembro de 2009

HISTÓRIA:LEMBRANÇA DE UM ÍDOLO.

O Brasil é tido como um país de memória curta, e por isto que devemos alongar a nossa em particular.

Neste momento estou relembrando um dos maiores ídolos deste país, MANÉ GARRINCHA, a cara do povo brasileiro. Sempre alegre, contagiava a todos como uma criança que sempre foi. Como uma criança teve atitudes impensadas ao longo de sua vida, mas ninguém esquece que foi GARRINCHA a maior alegria dos estádios de futebol de todos os tempos.

Esta foto nos faz retornar ao dia 02 de setembro de 1973 em Currais Novos – RN, no estádio Coronel José Bezerra, dia em que GARRINCHA atuou pela seleção de Currais Novos. Estiveram ao lado do Mané nesta data histórica: Castilho, Ludemário, Ivo, Imagem, França, Cia, Geraldinho, Nabor, Dota e Fernando que entrou no segundo tempo substituindo GARRINCHA.

O Centenário de Parelhas – RN, então adversário da seleção de Currais Novos, foi batido por 2 a 1, com dois gols de Nabor para a equipe curraisnovense. O gol de honra do time parelhense foi anotado por Canteiro, que tinha ao seu lado: Doda, Barry, Moacir, Mima, Cofinha, Dinarte, Vando, Dué, Hermes e Weber.

Foi uma honra para todos os curraisnovenses que tiveram a oportunidade de ver de perto O ANJO DAS PERNAS TORTAS que muito nos encantou, com seus dribles e jogadas antológicas, tanto pela seleção brasileira quanto pelo Botafogo carioca.

E agora estava ali, com toda a sua simplicidade, atuando em gramados potiguares, alegrando não apenas aos que compareceram ao amistoso, mas também a todos que ouviram a transmissão da Rádio Brejuí de Currais Novos.

Na época desta partida, eu era estudante universitário em Natal/RN, mas não deixava a equipe de esportes da querida Rádio Brejuí, que era composta por: José Leônidas como narrador, Antônio Filgueira, J. Medeiros como comentaristas esportivos, José Alves nos comentários de arbitragem, Lulinha no plantão esportivo e eu como reporte de pista tendo o privilégio de entrevistar o grande GARRINCHA.

Tudo isso com o patrocínio do “Café Ouro Branco, o pretinho gostoso de beber!”. Era assim que fazíamos rádio, por dedicação e amor. Na equipe, o único profissional de rádio era José Alves, o restante era amante da arte radialista.

Pela foto vislumbram-se como eram realizadas as transmissões esportivas da época, fios sendo puxados ao redor do campo, um rádio de pilha servindo como escuta e uma grandiosa vontade de compartilhar e divulgar a magia do futebol, por intermédio das ondas da Rádio Brejuí, a todos os lares que possuíam o mais importante meio de comunicação e entretenimento daqueles tempos: O Rádio.
João Jair da Silva.

3 comentários:

  1. A Rádio Brejuí de Currais Novos fez historia com sua programação diversificada. Eu era garoto e aos dez anos ia ao seu auditório nos sábados à tarde para assistir ao Vesperal dos Brotinhos. O quadro de comunicadores tinha Gumercindo Amorim, Francisca Maria, Creuza Luiz, Salete Medeiros, Jônatas Costa e Eliel, como Senhor Mestre de Cerimônias.
    Odlanir Oliveira

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  2. Em 1975 ouvia a rádio Brejuí de 5 da manhã às 10 da noite. Louco por rádio sou capaz de dizer os nomes dos programas que compunham a grade de programação, passados quase 40 anos.
    Eliel fazia um noticiário entitulado Informativo da Manhã, que fazia eco nas ruas da cidade, e ao meio dia o Rádio Notícias.

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  3. Eu estava jogando neste dia,Eu era um garoto pois tinha só 14 anos imagina minha emoção joga com um dos melhores do mundo pra inesquecível.

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