Piso nacional: salário (in)digno?
As crises que afetam os estados brasileiros estão cada vez mais intensas. O governo federal põe a culpa nos estados e vice-versa. Exemplo disso é o fato de governantes se negarem a pagar o piso nacional aos professores. Enquanto isso, a greve na rede pública de ensino continua. O pior é que os mais prejudicados somos nós, alunos, que lutamos diariamente contra as mazelas que o país medíocre nos impõe.
O “impostômetro” cresce e o salário, que já é mínino, diminui. Enquanto nossos parlamentares ganham R$ 26.000 por mês, fora outros benefícios, sem precisar fazer greve e nem se preocupar com a lei de responsabilidade fiscal, um professor da rede pública de ensino recebe o valor de R$ 930.00, que é gasto em alimentação, moradia, saúde e educação, ou seja, direitos garantidos por lei.
O mais interessante é que, quando se reivindica o piso,salário-base de um trabalhador, ele é negado. Porém, os nossos representantes políticos acham mais fácil remunerar a si mesmos do que a um trabalhador qualquer, que para eles, só faz a diferença em ano de pleito eleitoral.
Não devemos por a culpa nos grevistas, e sim em quem escolhemos para nos representar. Uma coisa é certa: um país só cresce quando a educação é colocada em primeiro plano.
O assunto é serio e merece ser bem discutido.
Por Soraya Roberta – Aluna do 9º ano do Centro Educacional Felinto Elísio (CEFE) de Jardim do Seridó.
Do blog: Parabéns Soraya! Nós, jardinenses, nos orgulhamos de vocês, sempre demonstrando sua competência nos textos. Tens ótimo futuro, perseverança!
Por Matheus Araújo
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