O presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, admitiu que o País precisa conviver com certo nível de risco na segurança do sistema de transmissão de energia.
Segundo ele, apesar das melhorias que têm sido feitas, a demanda por investimento é maior do que a possibilidade de execução rápida desses procedimentos."É preciso haver um equilíbrio entre a segurança e o custo. As obras não podem ser feitas todas ao mesmo tempo, porque a tarifa da energia iria lá para cima. Por isso temos de correr risco em alguns lugares", completou Chipp ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo Chipp, o governo já determinou uma varredura em todo o sistema para identificar os pontos mais críticos e as subestações que ofereçam mais risco de instabilidade na transmissão.
De acordo com ele, após esse diagnóstico é possível que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determine até mesmo a construção de subestações pelas companhias.
Estadão
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