A votação do acordo internacional para a efetivação do Brasil no European Southern Observatory (ESO), foi discutida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, com a reitora Ângela Cruz e pró-reitores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), acompanhados de cientistas e pesquisadores das áreas de astronomia e física.
A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, já tramitou nas comissões técnicas da Casa, mas a aprovação da matéria ainda depende de um posicionamento do governo para definição dos recursos, sem os quais o Brasil não será efetivado no grupo de países co-gestores do ESO, atualmente com 14 membros.
“Vou cuidar pessoalmente desse assunto para que possamos acelerar a votação desse acordo tão necessário para o Brasil e de fundamental importância para a nossa universidade”, assegurou Henrique Alves, ressaltando que, atualmente, existem mais de 100 acordos internacionais tramitando na Câmara dos Deputados.
O Brasil deverá ser o 15º país a participar do maior laboratório de astronomia do mundo, instalado no deserto de Atacama, no Chile, onde a UFRN tem importante atuação e se destaca, inclusive, no desenvolvimento de novas tecnologias e equipamentos, entre eles, o “Pente de Frequência a Laser” que será utilizado na descoberta de novos planetas.
O cientista José Renan de Medeiros, da UFRN, explicou ao deputado Henrique Alves detalhes do trabalho desenvolvido pela UFRN no Chile.
“O ESO conta com vários telescópios e instrumentação de monitoramento e controle de alta tecnologia, além de dispor de um qualificado conjunto de pesquisadores das áreas da engenharia e da astronomia internacionalmente reconhecidos”, relatou o professor.
A reitora Ângela Cruz ressaltou a importância da cooperação e expansão da pesquisa da UFRN, já iniciada na área da astronomia. “A cooperação prevê, também, a expansão das atividades no âmbito de toda a astronomia brasileira," destacou.
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