quinta-feira, 29 de maio de 2014

Obra para a Copa, histórico Museu da Rampa está “abandonado”

A antiga base militar da Segunda Guerra Mundial em Natal, uma das mais importantes do período em função da posição estratégica da capital potiguar, está sendo transformada em um Museu. Isso muita gente já sabe.

O que ainda não se tem certeza é de quando a população poderá usufruir do espaço que resgatará parte da memória histórica de Natal.

A promessa do Governo do Estado era de que o Centro Cultural Rampa, localizado às margens do Rio Potengi, estaria funcionando com o Museu da Rampa durante a Copa do Mundo, oportunidade de praticar o turismo cultural com as diversas pessoas que estarão na cidade para o evento, especialmente os americanos, atraídos pela partida da seleção dos Estados Unicos contra Gana, no Arena das Dunas.

Entretanto, com a proximidade do mundial, já se tem certeza que não será possível inaugurar o Museu em tempo. O projeto do Centro Cultural Rampa, que além do Museu também contará com um espaço de Memorial da Aviação, recebeu um investimento total de aproximadamente R$ 8 milhões do Ministério do Turismo, com a contrapartida de R$ 730 mil do Governo do Estado.

O Museu da Rampa deve abrigar uma área de exposição permanente com o acervo voltado para época da Segunda Guerra e história da aviação.

Além disso, o espaço terá uma área destinada à contemplação do Rio Potengi para a vista do pôr-do-sol e áreas com lojas de souvenir, banheiros, estacionamento para ônibus de turismo, carros de passeio e táxi.

Já o Memorial do Aviador contará com uma área de auditório, espaço em homenagem aos aviadores e promoção de eventos culturais, recepção, bilheteria, área de administração e instalações sanitárias.

A idéia do Centro Cultural Rampa é de transformar o espaço em mais um importante ponto de referência e pesquisa sobre Natal. 

Apesar da construção de novos ambientes, segundo o Governo do RN, as características originais do espaço da Rampa e suas evidências históricas serão preservadas. 

Os poucos homens que estavam no local de obras não souberam esclarecer desde quando a construção do Centro foi interrompida. 
JH

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