Considerado o melhor lateral-esquerdo na Copa do Mundo de 1974, Marinho Chagas está entre a vida e a morte, de acordo com o médico plantonista da Unidade de Pronto-Atendimento Oceania de João Pessoa, Charles Paulino, que atendeu o ex-jogador após ele passar mal na capital paraibana.
Marinho estava na cidade para participar de um evento com colecionadores de álbuns de figurinhas da Copa do Mundo e conversava com uma pequena multidão quando começou a passar mal. Segundo testemunhas, ele começou a “vomitar sangue” e foi levado às pressas ao posto médico.
No local, foi diagnosticado com "hemorragia digestiva alta".
Na UPA, os médicos tiveram dificuldades de estabilizar o quadro clínico do jogador e não conseguiram estancar a hemorragia.
Por isso, o ex-lateral foi transferido para o Hospital de Emergência e Trauma da Paraíba, mais bem equipado para este tipo de procedimento.
Ao ser questionado sobre a situação do paciente, Paulino foi enfático .– Ele está morre, não morre. O quadro é grave – declarou, enquanto passava pelo corredor da Unidade, saindo da sala de Assistência Social e voltando à Área Vermelha, onde ficam os pacientes em estado crítico.
Depois, quando Marinho já tinha sido transferido, o médico explicou melhor o que aconteceu. O ex-jogador chegou em estado grave, com “considerável perda de sangue”.
No Hospital de Trauma, ele será submetido a um exame de endoscopia, para que os médicos possam identificar o local específico do sangramento e, só assim, fazer uma cauterização que permita estancar o sangue. No local, ele também vai precisar passar por uma transfusão.
Organizador do evento que levou Marinho Chagas a João Pessoa, Adeílson Silva explicou que foi tudo muito rápido. Eles conversaram mais cedo e foram juntos para a banca de revistas localizado num shopping da cidade que promoveu o encontro.
No local, Chagas estava bem humorado, dando entrevistas, tirando fotos e contando piadas. De repente, ficou pálido e pouco depois começou a vomitar sangue.
– Uma hora ele estava bem. Na outra, estava nesta situação. Era muito sangue. Só tivemos tempo de levá-lo ao hospital.
G1-RN
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