A senadora Fátima Bezerra afirmou, nesta segunda-feira (8), que a pressa na conclusão do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo consórcio golpista, não é movido por conta da viagem do presidente interino Michel Temer para a China, em setembro, conforme alegado pelo governo provisório.
Na verdade, o motivo principal, como alertou Fátima, é o medo das delações premiadas de executivos da Odebrecht, envolvendo vários nomes da equipe do atual governo, incluindo o do próprio presidente.
No último final de semana, a revista Veja divulgou a notícia de que o presidente interino, Michel Temer, teria pedido "apoio financeiro" da Odebrecht para o PMDB e que a empresa teria repassado R$ 10 milhões em dinheiro vivo a integrantes do partido nas eleições de 2014.
Além disso, a matéria traz a informação de que a campanha do hoje ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), à Presidência da República, em 2010, recebeu R$ 23 milhões da empreiteira via caixa dois.
“Ficou claro que a pressa em abreviar o processo de impeachment não tem nada a ver com a viagem à China. Na verdade, a pressa se deve à operação Lava Jato. A pressa se deve ao medo que o presidente golpista e interino tem de que novas delações o envolvam”, declarou Fátima.
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