Em rede social médico fala da condenação do "PADRE" a morte. Vejam o post:
"No dia primeiro de janeiro de 2014, a sentença do Padre foi sua condenação à pena de morte por meio de um veredicto da justiça dos homens que, após uma batida do martelo, sem direito a um prévio julgamento onde mostrasse provas comprobatórias de um crime cometido por ele e mesmo sem a participação de um júri popular, a guilhotina lhe pegou de surpresa, deixando-o sem tempo de rezar um pai nosso e suplicar a Deus sua salvação.
O mais agravante é que seus bens foram empossados pelo estado, tirando dos seus descendentes a oportunidade de fazer renascer a entidade filantrópica que foi sua marca por setenta anos de existência.
Não foram analisadas as drásticas consequências para os sessenta funcionários, pais de família, que de uma hora para outra se viram jogados na rua como meros integrantes de um grupo de desempregados numa cidade sofrida por este malogro, sem o direito de saber, pelo ao mesmo a justa causa das suas demissões.
Assim sendo, sem direito à defesa, o Padre foi condenado a desaparecer desta terra sem se despedir dos milhares de conterrâneos, acolhidos por ele durante dezenas de anos dedicados à filantropia.
Que erro tão grave foi esse que culminou com sua morte e sem direito a velório nem missa de corpo presente?
O quase secular Hospital Padre João Maria, entidade filantrópica sem fins lucrativos, desde 1943 revertia sua arrecadação em melhorias para o atendimento à saúde dos seridoenses.
Em 1974, após parceria com o governo do Estado, a Casa de Saúde foi sutilmente se transformando em Casa de Politicagem e foi aí que se deu início as controvérsias entre os dirigentes do ingênuo Padre versus o poderoso Estado.
E nesse resultado, não deu outra, o Leão devorou o cordeiro e só quem perdeu foi o povo.
Sepultado o Padre, ou seja, o Hospital Padre João Maria, os curraisnovenses não tomaram consciência ainda da grande perda.
Que Deus proteja os inocentes e tenha piedade das injustiças dos homens, e os perdoem, pois eles não sabem o que fazem.