A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) reforçou, em Plenário, convite para que a população de Natal participe da audiência pública que será realizada na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (28), com o objetivo de discutir o projeto de integração das bacias do Rio São Francisco, especialmente no que diz respeito ao andamentos das obras de transposição e seu impacto para a segurança hídrica do chamado polígono da seca, formado pelo Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Paraíba.
A pedido de Fátima, a comissão temporária do Senado que acompanha as Obras de Transposição e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, vai realizar a reunião, marcada para as 9h30, em parceria como o legislativo estadual, o Comitê de Ações de Combate à Seca e a Frente Parlamentar da Água da Assembleia Legislativa.
O ministro da Intregração Nacional, Gilberto Occhi, deverá comparecer à reunião.
Fátima afirmou que, na ocasião, reforçará com o ministro, o pedido já feito anteriormente não só por ela, como por outros representantes da bancada do Rio Grande do Norte e pelo governador Robinson Faria, para que seja priorizado o trecho da obra, de apenas quatro quilômetros, que vai da barragem de Caiçara à de São José de Piranhas, ambas na Paraíba.
“Com isso – explicou – as águas do Velho Chico serão perenizadas no Rio Piranhas-Açu, desaguando no Rio Grande do Norte, antes do tempo previsto, porque nossa população não aguenta mais tanto sofrimento”, destacou a parlamentar.
Em audiência com o ministro na semana passada, o ministro já havia informado que os estudos para o canal estão sendo realizados e garantiu que todo o esforço seria feito á feito para viabilizar obra o mais rapidamente possível.
A senadora Fátima Bezerra defende que o Governo Federal edite mais um aditivo à obra para que o canal seja viabilizado antes que os operários e as máquinas que estão próximos ao local sejam deslocados para outro trecho da transposição. "Estamos com mais de quatro anos de seca e se esse canal não chegar ao estado teremos que esperar até o final do próximo ano, o que é inviável, dada a situação de gravidade", completou a senadora.