As empresas de turismo terão disponíveis R$ 1,16 bilhão para financiar projetos de expansão, construção, reforma, modernização e aquisição de bens e serviços.
A programação de 2016 dos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO) é quase três vezes maior que os R$ 412 milhões emprestados de janeiro a outubro de 2015.
O montante disponível pelo FCO, FNE e FNO tem por objetivo estimular o desenvolvimento regional por meio de empreendimentos turísticos nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte é 30,6% maior que o disponibilizado em 2015 após a reprogramação, R$ 888 milhões.
As linhas de crédito especiais são fomentadas pela articulação do Ministério do Turismo, por meio do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo – DFPIT, com o Ministério da Integração, SUDECO, SUDENE, SUDAM, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
“Podemos afirmar com tranquilidade que há dinheiro com taxas de juros especiais e prazos estendidos para projetos bem elaborados”, afirmou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
“Os fundos constitucionais cobram juros a partir de 12% ao ano e o prazo de financiamento chega a 20 anos”, disse Neusvaldo Ferreira Lima da Secretária Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo.
O turismo do Nordeste deverá ser contemplado com a maior fatia dos recursos: R$ 700 milhões disponíveis no Banco do Nordeste.
Os empreendimentos do Centro-Oeste contarão com R$ 317 milhões em linhas operadas pelo Banco do Brasil, enquanto, no Norte, serão R$ 150 milhões no Banco da Amazônia.
O valor resulta dos Fundos Constitucionais de Financiamento, que incluem parte da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).
Os fundos fomentam o setor privado e seus recursos podem ser aplicados em qualquer segmento do setor, como meios de hospedagem, parques temáticos, eventos, transporte e agências de turismo.