O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) deu início, na última quarta-feira (31), às obras de preparação do terreno (terraplenagem) para receber a construção das edificações de uso institucional e residencial, para reassentamento da comunidade de Barra de Santana, em Jucurutu.
O consórcio vencedor da licitação para execução dessas obras, formado pelas empresas Solo Moveterras Construções e Serviços LTDA e Consbrasil – Construtora Brasil LTDA, está construindo a estrada que dá acesso ao canteiro de obras dos parques urbanísticos, bem como o mapeamento e locação dos terrenos onde serão implantados os loteamentos.
Em paralelo ao início da terraplanagem, a empresa começou o serviço de remoção das interferências às obras do cemitério, com a limpeza da camada vegetal e a retirada de uma cerca de concreto existente.
De acordo com o Secretário de Estado do meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Mairton França, o primeiro equipamento público a ser edificado será o cemitério, uma vez que o antigo se encontra interditado, desde 2013.
“Esse foi um dos compromissos que assumimos com a população atingida, nossa expectativa é que dentro de seis meses o novo cemitério já se encontre apto a receber novos sepultamentos” frisa Mairton.
No Plano de Reassentamento da Barragem Oiticica, o Governo do Estado beneficiará Barra de Santana com o intuito de compensar o atingido pela perda de sua propriedade, através da permuta por um novo imóvel ou da respectiva indenização pecuniária.
Mais de 86% da população optaram por uma nova moradia e manutenção da estrutura da comunidade.
“Com muito esforço envolvido, mais uma etapa das ações sociais, relacionadas à Barragem de Oiticica, está sendo concretizada. O início dessa obra vai trazer a tranquilidade que a população de Barra de Santana merece” disse o Secretário.
Barra de Santana está localizada na zona rural de Jucurutu e será alagada com a construção da Barragem de Oiticica. A Nova comunidade será construída no local conhecido como Alto do Paiol. Serão 254 lotes residenciais, uma quadra com 10 lotes para o desenvolvimento de atividades não poluentes, equipamentos públicos, centro de comércio e serviços, templo da Igreja Católica, praças urbanizadas e toda a infraestrutura urbana necessária à pavimentação das vias correspondentes.
O Processo de formulação do projeto urbanístico do novo Distrito, assim como a tipologia das casas e dos respectivos prédios públicos e institucionais foi acompanhado pelos moradores.
Eles apreciaram e aprovaram cinco modelos de casas, do templo para a Igreja Católica, do Cemitério, Escola, Creche, Posto de Saúde e Sede da Associação de Moradores e o Centro de comércio e serviço. “Tudo foi planejado respeitando a expectativa da população local de, na medida do possível, reproduzir o ambiente da atual vila em seu novo habitat” finaliza Mairton.