Entram em vigor nesta segunda-feira (6) as novas regras sobre cheque especial. Uma das resoluções editadas pelo Banco Central, em novembro passado, autoriza os bancos a cobrarem pelo limite de crédito disponibilizado no cheque especial.
Clientes que utilizarem até R$ 500 no cheque especial não serão cobrados. Quem exceder o valor de R$ 500, será cobrado pelo banco com a tarifa de 0,25%.
A cobrança da tarifa deve ser efetuada no máximo uma vez por mês. As regras valem para os novos contratos e para quem tem cheque especial, a cobrança ocorrerá em 1º de junho.
Segundo o portal Exame, entre os cinco maiores bancos do país, quatro confirmaram que irão isentar a cobrança dos clientes.
Dos bancos privados, o Itaú afirmou que não irá cobrar a taxa do cheque especial e disse que qualquer eventual alteração na política de cobrança será comunicada com a antecedência nos canais adequados.
Já o Bradesco não cobrará a taxa até junho deste ano. Nos próximos meses, a instituição avaliará se será cobrada alguma tarifa e de que forma será aplicada, se for o caso. O Santander foi o único a não responder a solicitação do portal.
Entre os bancos públicos, o Banco do Brasil informou ter optado pela isenção ao longo de 2020 tanto dos atuais como nos novos clientes, enquanto a Caixa disse que não fará a cobrança neste momento, embora esteja avaliando os impactos trazidos pela nova resolução do Banco Central e que qualquer alteração será comunicada.
Entre os bancos digitais, o C6 Bank também isentará os seus clientes da tarifa de cheque especial.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou na última quinta-feira um ofício ao presidente do Banco do Central, Roberto Campos Neto, em que pedia a revogação das novas regras sobre cheque especial.