segunda-feira, 27 de abril de 2020

Banda Grafith fará live para promover campanha solidária do turismo do RN

Para amenizar os efeitos causados pela pandemia do coronavírus em relação aos profissionais autônomos do turismo, a campanha RN+Unido abriu uma janela para receber recursos de pessoas físicas ou privadas por meio de uma campanha online, onde todo o dinheiro arrecadado será revertido em cestas básicas e kits de higiene, distribuídos a esses profissionais em situação social mais vulnerável. 

A fim de ampliar a divulgação da campanha, a Secretaria de Turismo e a Emprotur promovem, no próximo domingo (3), um live em parceria com a banda potiguar Grafith, às 17h. 

O link para doações a partir de R$25 já está nas redes sociais do Governo do RN, da Secretaria de Turismo, da Emprotur e de entidades do turismo. 

"Vivemos um momento inédito na história mundial. A conjuntura atual demanda esforços conjuntos para que os trabalhadores mais afetados pela pandemia tenham condições mínimas de sobrevivência. O turismo é o segmento que mais tem sofrido com a paralisação das atividades e, por esse motivo, construímos essa parceria com a banda Grafith e contamos com o apoio de todos", destacou Aninha Costa, secretária de Turismo.

LETALIDADE ALTA

O Ministério da Saúde informou que cinco estados brasileiros apresentam taxa de letalidade maior do que a média nacional, de 6,8%. 

São eles: Paraíba (9,8%), Rio de Janeiro (9,1%), Pernambuco (8,5%), São Paulo (8,2%) e Amazonas (7,9%). O dado calcula o número de mortes entre os pacientes infectados pela doença. 

A sub notificação de casos e a falta de testes em grande escala tendem a elevar a taxa. O estado com menor índice de letalidade é Roraima, 1%, com 401 infectados e quatro mortes confirmadas. 

Ainda segundo o último boletim divulgado pela pasta, 1.322 óbitos estão sob investigação para saber se foram ou não causados pela Covid-19.

Após demissão, Moro deixa de seguir Bolsonaro nas redes sociais

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro estreou nas redes sociais, mais especificamente no Twitter, há um ano por influência de seu chefe na época, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Com a demissão de Moro, o rompimento entre os dois chegou às redes sociais, ainda que parcialmente. Moro deixou de seguir Bolsonaro tanto no Twitter quanto no Instagram. Já o presidente ainda acompanha os perfis de seu ex-ministro. 

Apesar do unfollow, Moro não tem ignorado as postagens de seu ex-chefe. No sábado (25), o ex-ministro respondeu a uma provocação de Bolsonaro sobre ingratidão. 

Neste domingo (26), reclamou que é vítima de campanha de fake news. Os dois políticos adotam estratégias diferentes nas redes sociais. Bolsonaro (seguido por 6,5 milhões de perfis no Twitter e 16,4 milhões no Instagram) faz dessa arena um local de debate com os seguidores e ataque aos opositores. 

Já Moro (2,9 milhões de seguidores no Twitter e 3 milhões no Instagram) não interage com seus seguidores e usa as redes de maneira mais protocolar, ainda bastante ligado à linguagem jurídica. 

No Instagram, o ex-ministro segue apenas três perfis: sua esposa, o instituto que ela dirige e o Ministério da Justiça. Já no Twitter, ainda segue ministros, até mesmo aqueles que se manifestaram por Bolsonaro na disputa entre os dois, como Damares Alves, da Família e Direitos Humanos. 

Já o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que o chamou de “traíra” e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), de quem é padrinho de casamento mas também está rompido, Moro não segue.

O recado para Regina

Regina Duarte voltou a ser achincalhada por seu subordinado, Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares. Ele disse no Twitter: 

“Quem nomeia esquerdistas no governo Bolsonaro deveria ter vergonha na cara, retirar-se com sua turma e tentar voltar somente em 2022 por meio do voto! Se é um recado para a atriz? Sim!”

“Eu já estava engasgado com Bolsonaro”

Em sua entrevista ao Globo, Carlos Fernando dos Santos Lima, ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, disse que foi correta a atitude de Sergio Moro de sair do governo Jair Bolsonaro. 

“Me surpreendi que ele não tenha saído antes. Creio que ele se sentiu sendo manietado nesse ano e pouco que ficou lá, mas ainda tentava fazer alguma coisa boa. Chegou um momento em que não havia mais ambiente para isso”, afirmou. 

“Eu já estava engasgado com Bolsonaro desde o episódio do Coaf, porque tenho uma consideração enorme pelo Roberto Leonel (ex-presidente do Coaf) e achei que a condução daquele episódio já mostrava que não havia um compromisso (do presidente) com o combate à corrupção. O compromisso ali era a proteção aos filhos, não é?”

domingo, 26 de abril de 2020

O ‘PAC do Marinho’

O plano Pró-Brasil, que pretende impulsionar a retomada do país com investimentos públicos, é visto como bomba fiscal pela equipe de Paulo Guedes. 

Um dos principais articuladores do plano é o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, agora desafeto do ministro da Economia. 

Segundo o Estadão, Guedes e sua equipe batizaram o projeto de “PAC do Marinho”, em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento do governo Dilma Rousseff.

Mourão, Moro e Mandetta

O general Hamilton Mourão, se assumisse o Palácio do Planalto, poderia chamar de volta Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta. 

O combate à epidemia de Covid-19, que vai ditar os rumos do Brasil até 2022, exige isolamento social e isolamento dos corruptos, além do resgate da economia.

“Uma linha intransponível”

“A decisão de sair do governo caso o presidente insistisse em interferir na Polícia Federal já estava tomada por Moro desde o fim de semana”, diz Renato Onofre. 

“O ex-ministro da Justiça já havia avisado assessores e subordinados próximos, entre eles o próprio Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF, que a interferência no órgão era uma linha intransponível e não aceitaria que o presidente a cruzasse.” 

Maurício Valeixo poderá confirmar isso no inquérito do STF, assim como todos aqueles que testemunharam as manobras de Jair Bolsonaro.

PENSANDO BEM

...só falta a Bolsonaro seguir o exemplo de Sergio Moro, durante a Vazajato, e jurar que não reconhece as mensagens atribuídas a ele.

Boninho diz que sofreu com saída de Babu e descarta 'Lavanderia' este ano

José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, diretor do Big Brother Brasil 20, usou suas redes sociais para responder algumas perguntas de internautas na madrugada deste domingo (26), após a eliminação do ator Babu Santana, 40, do programa. 

Boninho afirmou que sofreu muito com a eliminação, a última desta edição, que termina na segunda-feira (27). 

O diretor chamou Babu de um "doce ogro" e confessou já ter chorado muitas vezes durante o programa deste ano: "Mas não vale, choro por qualquer coisa". 

Neste sábado (25), Babu foi eliminado com 57,17% dos votos, em seu décimo Paredão. Assim, ficaram para a grande final a cantora Manu Gavassi, 27, a influenciadora Rafaella Kalimann, 27, e a médica Thelma Assis, 35. A vencedora do programa levará o prêmio de R$ 1,5 milhão.

Bolsonaro alfineta Moro e Globo: "Entregou prints para qual TV?"

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alfinetou a TV Globo e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, na madrugada deste domingo (26), em resposta a um apoiador em sua página no Facebook. 

O seguidor comentou um vídeo do empresário Luciano Hang, publicado por Bolsonaro, pedindo desculpas "por ter por um instante de dúvida do seu caráter em relação ao ex-ministro Sergio Moro, que agiu pelas costas e sem provar nada que o incriminasse". 

Bolsonaro respondeu: "À noite ele entregou prints para qual emissora de TV?", sugerindo que o apoiador deva duvidar do caráter de Moro, não dele. 

O presidente tem péssima relação com a Globo e critica publicamente o jornalismo da emissora. Nas últimas semanas, apoiadores de Bolsonaro têm invadido links e atacado repórteres durante a cobertura da pandemia de coronavírus.

sábado, 25 de abril de 2020

Covid-19: mais de 4 mil mortes no Brasil

O Brasil teve 346 mortes notificadas por Covid-19 nas últimas 24 horas –, totalizando 4.016 vítimas fatais da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de infectados chegou a 58.509. 

O número de mortes é pouco menor do que o de ontem, quando foram registrados 357 óbitos. 

Veja os dados por estado:


Paulo Guedes se solidariza com pedido de demissão de Sergio Moro, diz revista

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se solidarizou com o ex-ministro Sergio Moro após seu pedido de demissão da pasta da Justiça e Segurança Pública, publicou o site da revista Época neste sábado (25). 

Segundo o colunista Guilherme Amado, Guedes afirmou que entende a decisão do agora ex-colega, de quem era muito próximo. O jornalista ainda publicou que os dois desabafavam entre si sobre os arroubos do presidente Jair Bolsonaro. 

Durante o pronunciamento do presidente, horas após Moro anunciar sua demissão e acusar o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal, era visível o desconforto de Guedes ao lado de outros ministros. 

Com um sapato azul no mesmo tom do tapete e único a usar máscara como prevenção ao coronavírus, ele deu dois aplausos tímidos ao final do discurso, em contraste com os gritos de apoiadores.

Outro sinal de desgaste foi a ausência do ministro no lançamento do Pró-Brasil, programa de estímulo à economia após a pandemia, na última quarta. O ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, negou qualquer animosidade entre Guedes e Bolsonaro

Provando do próprio veneno

Depois que o Jornal Nacional mostrou a troca de mensagens entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro na qual o presidente pede interferência na investigação de deputados aliados, bolsonaristas passaram a atacar o ex-ministro da Justiça e agora tentam desqualificá-lo nas redes sociais. 

A revelação de mensagens entre um ministro do governo Bolsonaro e o presidente, vale lembrar, também foi usada por Carlos Bolsonaro em fevereiro do ano passado para demitir Gustavo Bebianno da Secretaria Geral da Presidência. 

O filho 02 de Bolsonaro, na época, afirmou que era uma “mentira absoluta” que Bebianno teria conversado com o presidente por telefone durante sua internação no hospital Albert Einstein.

O pedido impossível de Bolsonaro para Valeixo

Em seu pronunciamento após a saída de Sergio Moro do governo federal, Jair Bolsonaro queixou-se de que seus pedidos à Polícia Federal não foram atendidos. 

Uma das reclamações foi a de que Maurício Valeixo, então diretor-Geral da PF, não deu prosseguimento à investigação sobre os advogados de Adélio Bispo de Oliveira. 

Vale lembrar que em outubro do ano passado o TRF-1 votou a favor do envio ao STF da ação que discutia a legalidade das buscas no escritório do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que representava Adélio Bispo. 

O julgamento foi suspenso após pedido de vista. Com isso, a Polícia Federal ficou impossibilitada de poder analisar o material apreendido nos endereços ligados a Zanone Júnior, para descobrir, por exemplo, quem financiou a defesa de Adélio.

MORO SAI DO GOVERNO PARA SUBIR NO PALANQUE

A saída de modo espetacular Sérgio Moro do cargo, com direito a pronunciamento em rede nacional, utilizando palavras cuidadosamente escolhidas com uma frase final que mais parece obra de marqueteiro político – “Fazer o certo, sempre” – conduziram as forças políticas de Brasília a concluírem que o ex-ministro da Justiça começou nesta sexta-feira (24) sua campanha a presidente da República, em outubro de 2022.

Deslocamento de flutuante afeta abastecimento de Jucurutu

O aumento do volume de água no rio Piranhas deslocou a captação flutuante da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), em Jucurutu. O equipamento é responsável pelo abastecimento da cidade. 

A Caern tomará as medidas necessárias para a manutenção corretiva, a previsão é que o serviço seja finalizado no próximo sábado (02). O sistema Adutor Serra de Santana, também, passa por manutenções. 

A previsão é que na quinta-feira (30) a cidade de Jucurutu seja abastecida através desse outro sistema. A completa normalização do abastecimento de Jucurutu, ou seja, para que todos os imóveis estejam abastecidos se dará até o sábado (02).

Governo isenta ICMS em conta de energia para população de baixa renda

O Governo do Estado irá abrir mão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidido na conta de energia elétrica da população de baixa renda. 

A renúncia fiscal custará em torno de R$ 10,5 milhões ao cofre estadual nos três meses vigentes, entre 1º de abril e 30 de junho. 

“Este é mais um esforço que o Governo do Estado faz para amenizar os efeitos econômicos provocados pelo novo coronavírus à população em situação social mais vulnerável. Será mais uma perda de receita que o Executivo arcará, em um estado que já estava em crise financeira antes mesmo da pandemia, mas é preciso olhar pelos mais carentes”, destacou a governadora Fátima Bezerra.  

O ICMS corresponde a 18% da taxa de energia elétrica. Esse é o percentual que cabe ao Estado na Tarifa Social do Governo Federal. 

Essa Tarifa concede descontos escalonados conforme o consumo de energia, mas durante a pandemia, isentou em 100% esse pagamento para toda uma faixa de renda populacional, abarcando também o percentual de arrecadação dos Estados da Federação. 

Os requisitos ao benefício da Tarifa Social são definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

A família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e ter renda familiar mensal menor ou igual a meio salário mínimo. 

Também podem ser beneficiados idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social.

A GRANDE APOSTA

Foi por meio de um estudo vazado nas redes sociais que o remdesivir, remédio já usado nas epidemias de Mers e ebola, surgiu como esperança de cura para pacientes com Covid-19. 

Os primeiros estudos internacionais, embora inconclusivos, dão fortes sinais rumo a um tratamento eficaz da infecção causada pelo novo coronavírus. 

Em um teste realizado com 125 doentes nos EUA, muitos tiveram a febre diminuída rapidamente, alguns saíram dos ventiladores no dia seguinte e dois morreram. Em paralelo a isso, a corrida por uma vacina continua. 

Atualmente 70 vacinas estão em desenvolvimento pelo mundo. Pesquisadores ingleses apostam até em um imunizante já em setembro.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bolsonaro demite diretor-geral da PF e Moro avalia deixar governo

O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta sexta-feira a demissão do diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, nome de confiança do ministro Sergio Moro para o cargo.

 A possibilidade de sua demissão gerou uma crise na quinta entre Bolsonaro e Moro, que ameaçou deixar o cargo caso Valeixo fosse exonerado. 

O ministro não foi avisado por Bolsonaro que a demissão de Valeixo seria efetivada e, segundo interlocutores, avalia pedir demissão diante do cenário. 

O decreto da saída de Valeixo não foi formalmente assinado por Moro, apesar de seu nome constar no decreto.

Isso indica que a discordância entre os dois se ampliou e agravou a crise política iniciada nesta quinta.