Os deputados Éder Mauro (PSD-PA) e Fernanda Melchionna (Psol-RS) estrelaram um barraco no plenário da Câmara durante a votação da privatização da Eletrobras.
Melchionna esculachou Mauro por estar sem máscara durante a sessão e o acusou de ameaçar deputadas.
“Temos aqui o deputado Eder Mauro, acostumado a gritar, a desrespeitar as mulheres, a nos ameaçar. Mas esse cidadão nos ameaçou na CCJ. Disse, depois de se autodefender como assassino — todos sabem que já foi investigado como torturador —, disse que queria que não acordássemos.”
O parlamentar então respondeu com xingamentos, alegando que a fala da deputada “estava chata pra porra”.
“Esse é o grande problema, aqui e nas comissões, eles [a oposição] tentam dominar tudo. Conseguem nos chamar de assassino, torturador, fascista, genocida e o cacete a quatro e temos que aceitar.”
Ao ser acusado de machismo por sua postura truculenta, Éder Mauro se defendeu dizendo: “Sou casado com uma mulher, não com uma barata. E sou filho de uma mãe, não de uma chocadeira. Não tenho medo de vocês, deputadas”.
Arthur Lira assistiu a toda a briga e depois pediu que a discussão não fosse registrada nas notas taquigráficas da sessão de hoje.
Informou ainda que pediu apuração sobre a conduta de Mauro e repreendeu Melchionna por ter chamado o deputado de assassino e torturador.