Visitas aos jogadores estão proibidas na seleção durante os períodos de concentração. A não ser que ocorra autorização expressa do técnico Luiz Felipe Scolari.
E tem de ser por escrito, assinada por Felipão e também por quem requisitar que seja aberta uma exceção no regulamento definido pela comissão técnica.
O motivo também deve ser bem explicado. Do contrário, contatos de jogador, seja com familiares, amigos ou empresários, só nas folgas.No período em que estiveram em um hotel no Rio, os jogadores puderam ter algum contato com familiares e hóspedes.
Mas, a partir da chegada a Goiânia, as regras ficaram mais rígidas. Os funcionários do Mercure, por exemplo, estão proibidos de pedir aos jogadores brindes, autógrafos e uma pose para fotos. Isso está no contrato entre a confederação e o hotel. "Mas teve gente que conseguiu dar um jeitinho e tirou fotos", revelou um funcionário.
Atender a um pedido de algum jogador em seu quarto só é possível se o funcionário estiver acompanhado de um gerente do hotel ou, se for no período noturno, por um dos seguranças contratados pela CBF.
Na hora das refeições, num salão reservado localizado na sobreloja do hotel, os garçons só podem se dirigir aos jogadores se forem solicitados. Estão sempre monitorados por alguém da gerência.
Apesar de tanto cerco, os funcionários do Mercure elegeram os atletas mais simpáticos e atenciosos: Neymar, David Luiz e Bernard.
Para os funcionários, há hábitos considerados estranhos à mesa. Felipão, por exemplo, sempre almoça acompanhado de uma cuia, onde sorve chimarrão. Quente.
Estadão