Uma em cada dez brasileiras contaminadas por HIV, o vírus causador da aids, é prostituta. Desde o início da epidemia no País, o grupo apresenta uma alta taxa de prevalência da doença: cerca de oito vezes maior do que entre a população em geral.
Embora seja apenas uma estimativa, os números demonstram as razões da preocupação de especialistas com o impacto da proibição feita na semana passada pelo Ministério da Saúde de campanhas de prevenção com linguagem que vai além do "use preservativo".
O preconceito afasta as prostitutas dos centros de saúde. "O maior desejo delas é serem reconhecidas." A estimativa é de que a prevalência de aids entre prostitutas seja de 6%.
Na população em geral é de 0,56%. "Desde o início da epidemia, o grupo se mostrou vulnerável. Algo que nunca caiu e que apresenta agora tendência de agravamento", diz Grangeiro.
"Os números poderiam ser maiores. Os indicadores mostram ser necessário um reforço maior do que já vem sendo feito."
Estadão
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