O papa Francisco ordenou nesta quarta-feira, 26, a criação de uma comissão formada por cinco pessoas para reformar o Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano.
A implementação de mudanças no IOR, envolvido há anos em vários escândalos financeiros internacionais e acusado de falta de transparência, era junto com a reforma da Cúria romana duas das decisões que se esperavam do pontificado de Francisco.
A comissão terá como objetivo recolher informação sobre o trabalho do IOR para se chegar a uma melhor harmonização do instituto com a missão da Igreja Católica, informou por meio de uma nota o gabinete de imprensa do Vaticano.
Segundo o comunicado, a comissão foi criada dia 24 de junho e já está trabalhando. O órgão poderá solicitar a ajuda de colaboradores e assessores, assim como de diretores do IOR e de todo seus funcionários.
"A formação da comissão é um desejo do papa para conhecer melhor "a posição jurídica e as atividades do Instituto", disse a nota."
A comissão recolherá documentos, dados e informações necessárias para o desenvolvimento de suas funções institucionais.O segredo profissional e outras restrições estabelecidas pelo ordenamento jurídico (do IOR) não limitarão o acesso à comissão."
Os cinco membros da equipe da comissão terão que informar periodicamente ao papa sobre seu trabalho e entregar um relatório final. Ainda não se sabe por quanto tempo o órgão funcionará.
Estadão
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