Paroquianos e devotos de Sant’Ana,
“Nada acontece por acaso, tudo é providência!” Esta seria a frase ideal para avaliarmos o que já transcorreu em 2010 em nossa paróquia. Os últimos dias nos mostraram o quanto devemos estar preparados para grandes decisões, mesmo quando nos sentimos surpreendidos.
Aos 26 de janeiro, próximo de completarmos quatro anos do nosso paroquiato, decidimos retirar a imagem de Sant’Ana do altar-mor para uma restauração, o que foi feito pelo restaurador Hélio de Oliveira. O principal motivo dessa iniciativa foi dar um novo brilho a Festa de Sant’Ana 2010. E isso gerou uma ansiedade natural, que foi sendo superada na medida em que a data do retorno da imagem se aproximava. Uma grande programação para a abertura oficial do mês de julho foi preparada na capital e em Caicó, inclusive uma reforma no altar da Catedral, para a acolhida do retorno de Sant’Ana à sua casa.
Porém, na semana de chegada da imagem fomos surpreendidos com a constatação da necessidade de imediata interdição da Catedral, haja vista o estado de comprometimento do teto da Igreja, que poderia colocar em risco a segurança de todos nós, fiéis, paroquianos e devotos de Sant’Ana. O marceneiro Horácio Medeiros, a quem a Paróquia sempre confiou os melhores trabalhos e a quem havia solicitado uma inspeção no local, nos alertou para falhas no forro da igreja matriz.
Por precaução e zelo com os procedimentos mais apropriados de manutenção e segurança do prédio e dos fiéis, solicitamos a presença de técnicos: o Corpo de Bombeiros e engenheiros foram chamados e, após uma primeira inspeção, apenas confirmaram a preocupação. Não imaginávamos a dimensão do problema. Como nossa fé está na Providência divina, o futuro também! Então, mesmo sem o laudo oficial, fomos buscar a imagem de Sant’Ana em Natal sabendo que a mesma retornaria à sua cidade, mas talvez não diretamente ao seu altar principal.
Com a convicção de que ao povo que faz a Igreja cabe a informação, expusemos a realidade logo no dia primeiro de julho. E como ao povo também cabe a decisão, constituímos uma comissão para que, com os pareceres técnicos em mãos, os próximos passos relativos à indispensável urgente reforma não se confundissem com posicionamentos pessoais do pároco de Sant’Ana.
Neste sentido, fizemos uma primeira reunião, que contou com a presença do Senhor Bispo Diocesano, do Mons. Edson, do marceneiro, do engenheiro e de membros do Corpo de Bombeiros, que emitiram os pareceres técnicos, além de membros da comunidade. Esta reunião ocorreu na última sexta-feira, dia 09, para articular a melhor solução, tendo em vista a interdição do prédio.
Na oportunidade, uma Comissão especial foi formalizada e algumas decisões já foram tomadas: definimos um cronograma de reuniões e atividades; providenciamos a imediata retirada dos equipamentos existentes no interior da igreja (ventiladores, bancadas, imagens, som e outros), criando as condições para imediato início dos trabalhos. Os próximos passos serão estes: a retirada do forro e um novo diagnóstico, agora mais completo e preciso, com a real situação do problema e as possibilidades de ação. A constituição de uma equipe de trabalhadores para realização da obra, contratação e demais providências que se fizerem necessárias.
A próxima reunião da Comissão já está marcada para esta semana. Discutiremos não só as formas de recuperação, mas a possibilidade de ampliação da Catedral. Uma campanha de arrecadação para viabilização da reforma também será planejada.
O mais importante, todavia, é que mesmo sem o prédio, a Festa será realizada e toda ela sob o olhar de Sant’Ana. Com uma imagem da padroeira, no Santuário do Rosário acontecerão todas as celebrações matutinas, como a missa das 06h30, os batizados e as confissões noturnas. A Missa dos Idosos e a Missa Solene na manhã do último domingo serão celebradas no Ginásio Monsenhor Antenor, na Ilha de Sant’Ana.
Quanto as demais celebrações, como a abertura solene, a missa de encerramento, as missas das 17h e as novenas, todas serão realizadas em um altar montado em frente à Catedral, com a presença da imagem de Sant’Ana restaurada.
Mesmo que, eventualmente, algumas decisões ou gestos não sejam entendidos por todos, esperamos contar com a compreensão e colaboração de todos os fiéis, párocos, devotos e peregrinos de Sant’Ana e de toda a população do Seridó. O que está sendo feito ou mesmo o será, tenham certeza, tem por objetivo zelar pela preservação da nossa Catedral, a casa de Sant’Ana, que é a casa de Deus e de todos nós. Assim como não fomos omissos assumindo falhas, estaremos presentes e determinados nesta nova realização.
Entendendo que nem tudo acontece ao nosso tempo, confiamos nas providencias humana e divina. A imagem de Sant’Ana, por exemplo, antes da restauração escondia fissuras em sua madeira. Pretendíamos apenas entregar o símbolo da região mais bonito, porém acabamos solucionando outro problema. Agora é a casa maior do Seridó que necessita de amparo, e para isto não mediremos esforços, confiantes no deleite futuro e próximo.
Monsenhor Edson Medeiros de Araújo
Vigário Geral e Pároco de Sant’Ana de Caicó
“Nada acontece por acaso, tudo é providência!” Esta seria a frase ideal para avaliarmos o que já transcorreu em 2010 em nossa paróquia. Os últimos dias nos mostraram o quanto devemos estar preparados para grandes decisões, mesmo quando nos sentimos surpreendidos.
Aos 26 de janeiro, próximo de completarmos quatro anos do nosso paroquiato, decidimos retirar a imagem de Sant’Ana do altar-mor para uma restauração, o que foi feito pelo restaurador Hélio de Oliveira. O principal motivo dessa iniciativa foi dar um novo brilho a Festa de Sant’Ana 2010. E isso gerou uma ansiedade natural, que foi sendo superada na medida em que a data do retorno da imagem se aproximava. Uma grande programação para a abertura oficial do mês de julho foi preparada na capital e em Caicó, inclusive uma reforma no altar da Catedral, para a acolhida do retorno de Sant’Ana à sua casa.
Porém, na semana de chegada da imagem fomos surpreendidos com a constatação da necessidade de imediata interdição da Catedral, haja vista o estado de comprometimento do teto da Igreja, que poderia colocar em risco a segurança de todos nós, fiéis, paroquianos e devotos de Sant’Ana. O marceneiro Horácio Medeiros, a quem a Paróquia sempre confiou os melhores trabalhos e a quem havia solicitado uma inspeção no local, nos alertou para falhas no forro da igreja matriz.
Por precaução e zelo com os procedimentos mais apropriados de manutenção e segurança do prédio e dos fiéis, solicitamos a presença de técnicos: o Corpo de Bombeiros e engenheiros foram chamados e, após uma primeira inspeção, apenas confirmaram a preocupação. Não imaginávamos a dimensão do problema. Como nossa fé está na Providência divina, o futuro também! Então, mesmo sem o laudo oficial, fomos buscar a imagem de Sant’Ana em Natal sabendo que a mesma retornaria à sua cidade, mas talvez não diretamente ao seu altar principal.
Com a convicção de que ao povo que faz a Igreja cabe a informação, expusemos a realidade logo no dia primeiro de julho. E como ao povo também cabe a decisão, constituímos uma comissão para que, com os pareceres técnicos em mãos, os próximos passos relativos à indispensável urgente reforma não se confundissem com posicionamentos pessoais do pároco de Sant’Ana.
Neste sentido, fizemos uma primeira reunião, que contou com a presença do Senhor Bispo Diocesano, do Mons. Edson, do marceneiro, do engenheiro e de membros do Corpo de Bombeiros, que emitiram os pareceres técnicos, além de membros da comunidade. Esta reunião ocorreu na última sexta-feira, dia 09, para articular a melhor solução, tendo em vista a interdição do prédio.
Na oportunidade, uma Comissão especial foi formalizada e algumas decisões já foram tomadas: definimos um cronograma de reuniões e atividades; providenciamos a imediata retirada dos equipamentos existentes no interior da igreja (ventiladores, bancadas, imagens, som e outros), criando as condições para imediato início dos trabalhos. Os próximos passos serão estes: a retirada do forro e um novo diagnóstico, agora mais completo e preciso, com a real situação do problema e as possibilidades de ação. A constituição de uma equipe de trabalhadores para realização da obra, contratação e demais providências que se fizerem necessárias.
A próxima reunião da Comissão já está marcada para esta semana. Discutiremos não só as formas de recuperação, mas a possibilidade de ampliação da Catedral. Uma campanha de arrecadação para viabilização da reforma também será planejada.
O mais importante, todavia, é que mesmo sem o prédio, a Festa será realizada e toda ela sob o olhar de Sant’Ana. Com uma imagem da padroeira, no Santuário do Rosário acontecerão todas as celebrações matutinas, como a missa das 06h30, os batizados e as confissões noturnas. A Missa dos Idosos e a Missa Solene na manhã do último domingo serão celebradas no Ginásio Monsenhor Antenor, na Ilha de Sant’Ana.
Quanto as demais celebrações, como a abertura solene, a missa de encerramento, as missas das 17h e as novenas, todas serão realizadas em um altar montado em frente à Catedral, com a presença da imagem de Sant’Ana restaurada.
Mesmo que, eventualmente, algumas decisões ou gestos não sejam entendidos por todos, esperamos contar com a compreensão e colaboração de todos os fiéis, párocos, devotos e peregrinos de Sant’Ana e de toda a população do Seridó. O que está sendo feito ou mesmo o será, tenham certeza, tem por objetivo zelar pela preservação da nossa Catedral, a casa de Sant’Ana, que é a casa de Deus e de todos nós. Assim como não fomos omissos assumindo falhas, estaremos presentes e determinados nesta nova realização.
Entendendo que nem tudo acontece ao nosso tempo, confiamos nas providencias humana e divina. A imagem de Sant’Ana, por exemplo, antes da restauração escondia fissuras em sua madeira. Pretendíamos apenas entregar o símbolo da região mais bonito, porém acabamos solucionando outro problema. Agora é a casa maior do Seridó que necessita de amparo, e para isto não mediremos esforços, confiantes no deleite futuro e próximo.
Monsenhor Edson Medeiros de Araújo
Vigário Geral e Pároco de Sant’Ana de Caicó
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