Paulinho, Guidinho, Pallocinho. Assim como Vinicius de Moraes, a presidente Dilma Rousseff adora um diminutivo. E, em pouco mais de três meses à frente do governo, tem se mostrado também afeita a apelidos. Sim, ela quer resultados, suas reuniões são objetivas. Mas quem convive com a presidente tem se surpreendido com uma pessoa "filosófica", bem-humorada, "culta sem arrogância".
- Quando Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), em 2005, a nomeou ministra da Casa Civil, ficou claro que Dilma cuidaria das ações, e ele, da política. Agora, a surpresa é que ela tem sensibilidade artística e até filosofa sobre o verdadeiro sentido de ser governo - conta Ideli Salvatti, que hoje está à frente do Ministério da Pesca e Apicultura.
Mas Ideli, para Dilma, não é Ideli. É "Hi-deli". O apelido vem de Hitech. Luiz Sérgio, ministro das Relações Institucionais, é "menino de rua", mas a maioria ganha mesmo um "inho".
Mas assunto recorrente é mesmo o pequeno Gabriel, seu único neto.
- Ela sempre quis, e, antes de a filha engravidar, brincava que ia assinar o manifesto dos sem neto - conta Ideli.
O poder também mudou a maneira de Dilma se vestir. Para Ideli, as echarpes usadas para receber o presidente americano, Barack Obama, e durante um encontro com atrizes e cineastas são "influência da Miriam", a ministra do Planejamento Míriam Belchior.
O Globo
Sr. Eliel, você está colocando comentários de gente que é do lado da Presidente Dilma, pelo que eu sei através do Sr. Cláudio Humberto, jornalista que tem coluna em vários jornais de circulação nacional, inclusive na Tribuna do Norte a Presidente não é tão amável como essa assesora fala. Veja o que postou Cláudio Humberto em sua coluna do dia 29/03/2011.
ResponderExcluir"Broncas e debandada
O jeito estúpido de ser da presidenta Dilma pode lhe custar algumas defecções em sua equipe de governo. Pelo menos três ministros que despacham mais assiduamente com Dilma afirmaram a esta coluna temerem que novos desaforos provoquem uma certa debandada. “Há ministros que não fazem a menor questão de despachar com a presidenta”, disse um deles, “exatamente para não ouvir seus gritos”.