O cenário de múltiplas candidaturas à Prefeitura de Natal está, praticamente, consolidado no primeiro turno da eleição na capital do Estado.
Vejamos:
Fernando Mineiro é o candidato do PT. Já foi preterido e atropelado em outras ocasiões, mas dessa vez não arreda o pé da disputa.
Rogério Marinho é o nome do PSDB e deverá contar com o Democratas da governadora Rosalba Ciarlini e do senador José Agripino Maia.
Hermano Morais é o nome certo do PMDB. Desta vez, para valer. O deputado conta com o apoio incondicional do maior líder do PMDB neste momento, o deputado federal Henrique Eduardo Alves.
Micarla de Sousa, do PV, deverá enfrentar a opinião pública desfavorável e pleitear a reeleição, como prevê a lei.
Carlos Eduardo, o anti-Micarla, do PDT, lidera as pesquisas e já anda perdendo tempo na montagem da equipe de governo. Falou-se muito nisso na semana passada. Ele negou com veemência.
As pequenas legendas sempre dão o ar da graça. O PSol deverá apresentar mais uma vez o nome de Sandro Pimentel, seu maior dirigente. E o Dário Barbosa está sempre à disposição do PSTU.
A incógnita deste cenário ainda é Wilma de Faria que, juntamente com Carlos Eduardo Alves, lidera as intenções de voto em Natal, aparecendo sempre em segundo lugar. Os processos na justiça [ela é ré no esquema de fraudes do Detran] e a possibilidade de candidatura ao Senado em 2014 estão pesando na decisão da ex-governadora.
Muitos acreditam que Wilma de Faria é candidata. Outros, não. Eu tenho cá minhas dúvidas. Se eu tivesse de arriscar um palpite, diria que não é. Ela vai esperar a eleição para o Senado.
Sendo ou não candidata, Wilma é peça fundamental no jogo eleitoral deste ano. Ela tem chance real de eleição [já foi eleita prefeita em três oportunidades e é um bicho em campanha] e pode favorecer qualquer um dos nomes que receber o apoio dela [Carlos Eduardo, principalmente].
É isso que está pintando em Natal.
Diógenes Dantas
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