Quando estiver em plena operação, o Maracanã vai ter uma receita de R$ 154 milhões por ano.
A estimativa, considerada conservadora por analistas desse novo mercado, foi feita pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e atraiu seis empresas que na quinta-feira, divididas em dois consórcios, apresentaram propostas para gerir a arena por 35 anos, em tumultuado processo de licitação.
Mas há arenas que estão sendo construídas para a Copa do Mundo de 2014 que poderão ter dificuldades para encontrar quem as administre.
A possibilidade de estádios como a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Mané Garrincha, em Brasília, terem dificuldade para encontrar gestores interessados é levantada por analistas do mercado de administração de arenas.
"Para atrair interesse uma arena precisa apresentar perspectivas de uso constante e de atividades sólidas financeiramente. Senão fica complicado’’, diz um deles, o consultor de gestão esportiva Amir Somoggi.
Ele não cita explicitamente nenhuma arena, mas vários estudos foram feitos nos últimos anos indicando que os estádios de Manaus, Cuiabá, Brasília e Natal (a Arena das Dunas) se transformarão em elefantes brancos após a Copa. Essa perspectiva atrapalha os negócios. E a expressão tem irritado o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que a rebate com veemência.
Estadão
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