A Copa do Mundo da FIFA 2014 representa uma oportunidade para a indústria boneleira do Rio Grande do Norte, especialmente a região Seridó, que reúne 80 bonelarias.
A área é considerada o segundo maior pólo produtor de bonés do País com uma produção média de mensal de 2,4 milhões de bonés.
Para aproveitar a realização do megaevento no Estado, os empresários do segmento estão se unindo em para traçar ações para o fortalecimento do setor, que movimenta cerca de R$ 72 milhões por ano apenas no Rio Grande do Norte.
O primeiro encontro do grupo ocorreu na quarta-feira (6), em Caicó.
Com o tema “Entrando em Campo Com a Copa na Cabeça”, o evento contou com a presença de representantes do Sebrae no Rio Grande do Norte, do Sistema FIERN, IFRN, Sindicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado (Sindibonés-RN) e Associação Seridoense dos Fabricantes de Bonés (Asfab) e empresários do setor.
O diretor Técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti, defende que o mundial de futebol será um momento propício para o fortalecimento do setor boneleiro no Seridó em função da demanda e pelas características do evento.
“É importante que o nosso boné seja competitivo. Estamos investindo R$ 500 mil para estimular os produtores a lançar produtos diferenciados e inovadores”.Os recursos serão investidos basicamente em capacitação, uma área fundamental para o desenvolvimento desse tipo de indústria.
“O Seridó vai vestir a cabeça dos brasileiros. É preciso que toda a classe boneleira abrace e vista camisa do boné para a Copa de 2014”, ratifica o presidente da Asfab, Adácio Medeiros Nogueira.
A ideia é tornar o boné seridoense reconhecido nacionalmente e mundialmente. “A categoria está se fortalecendo. Temos interesse que todo mundo cresça junto e, para isso, estamos nos capacitando”, diz o presidente do Sindibonés-RN, Jaedson Dantas.
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