Pela primeira vez, desde 2004, o governo federal não publicou a autorização do reajuste anual dos medicamentos com preços controlados até o fim de março.
Mas, mesmo sem o aval do Ministério da Saúde, as distribuidoras começaram a praticar nesta segunda-feira mesmo aumentos de até 6, 31% nos preços dos remédios.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que a resolução com os percentuais de aumento será publicada ainda esta semana no Diário Oficial da União e os reajustes não serão acima da inflação.
— De acordo com a fórmula de cálculo da Cemed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), não teremos reajuste acima da inflação para nenhuma categoria. E a maior parte dos medicamentos terá reajuste autorizado abaixo do que foi o IPCA — disse Padilha.
O Ministério da Saúde informou que os laboratórios ainda não estão autorizados a elevar os preços e que essa permissão só virá a partir da publicação dos índices. Observou que, se houver alguma correção, deve estar dentro do teto em vigor, referente ao aumento autorizado em março do ano passado.
O Globo
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