Enquanto o governo federal trava uma batalha pública para suprir, de imediato, a falta de médicos na atenção básica do interior do país, ações para resolver o deficit de médicos especialistas levarão anos para ter efeito.
"Infelizmente, [o impacto] é de médio prazo, porque o Brasil nunca planejou a expansão da residência a partir da necessidade da população".
A presidente Dilma Rousseff promete dobrar, até 2017, o número de vagas de residência médica. Há, hoje, 11.468 postos, disputados por recém-formados (15 mil no ano) e por quem ainda não fez o curso.
Em cinco anos, o governo quer tornar essa etapa obrigatória na formação.As medidas integram o programa Mais Médicos, cujo braço mais adiantado é o reforço no número de profissionais no interior e nas periferias --brasileiros ou profissionais vindos de fora do país.
Folha
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