sábado, 3 de maio de 2014

CBF fatura alto com seleção brasileira e bate recorde de receita em 2013

A reboque de um produto de altíssima aceitação no mercado – a seleção brasileira -, a CBF vem conseguindo resultados capazes de causar inveja à maioria das empresas do País, e mesmo do mundo, independentemente do ramo de atividade. 

Nos últimos cinco anos, por exemplo, a evolução da receita da entidade cresceu 93%. Saltou de R$ 236,6 milhões em 2009 para R$ 436,5 milhões no ano passado. 

Os dados constam do último balanço da entidade, publicado recentemente, e confirmam que a seleção é mesmo a sua galinha dos ovos de ouro. 

Do total da receita, R$ 278,1 milhões (64%) vieram de contratos de patrocínio, obtidos, evidentemente, por estarem atrelados à equipe comandada por Felipão. “A CBF tem um produto único, que é a seleção. É a sua maior fonte de patrocínio, porque é um produto muito fácil de vender”, diz o consultor de gestão esportiva da BDO Brazil, Pedro Daniel. 

A entidade tem quase duas dezenas de patrocinadores. Essa importância fica clara quando se constata que outra fonte significativa de receita, a transmissão dos jogos, responsável pelo ingresso de R$ 113,2 milhões em 2013 (26% do total), é alimentada mais pelos direitos comerciais e televisivos das partidas da seleção do que pelas competições que a entidade promove – Campeonatos Brasileiros das séries A a D, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, competições de futebol feminino e, a partir deste ano, a Copa Verde. 

Para Daniel, há grande margem para aumento de receita com as competições. “É uma parte que deveria ser bem mais explorada”, considera. Venda dos direitos sobre o nome dos campeonatos e ações atreladas a eles são boas fontes de receita. 
Estadão

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