segunda-feira, 12 de maio de 2014

Na TV, Henrique defende diálogo e força política para recuperar o Estado

Em entrevista ao Jornal do Dia, da TV Ponta Negra, nesta segunda-feira (12), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, pré-candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, afirmou que o Rio Grande do Norte vive momentos de dificuldades administrativas e defendeu o diálogo e o fortalecimento político como saídas para a recuperação do Estado. 

“Não há uma boa gestão sem uma boa política”, afirmou. Segundo ele, o Estado encontra-se em situação difícil porque o atual governo se isolou. “Não tem uma aliança partidária e política que possam lhe dar sustentação em Brasília.” 

Henrique Aves explicou que a proposta do PMDB é formar uma forte aliança na disputa eleitoral no sentido de estreitar o relacionamento com os poderes em Brasília e, assim, garantir a viabilização de projetos para o RN. “O PMDB defende a mudança na maneira de fazer, no jeito de fazer. As ruas pedem isso”, disse, exaltando a importância do plano de governo na condução da coligação. 

Sobre a separação com o Partido dos Trabalhadores em nível estadual , ele deixou claro que a legenda foi a primeira a ser procurada no plano nacional. 

No entanto, argumentou, o próprio PT inviabilizou a aliança quando exigiu que partidos fora da base da presidente Dilma Rousseff não fizessem parte da coligação. 

“É impor uma verticalização que não existe na prática política. Em nenhum estado do Brasil hoje se passa essa regra”, afirmou. 

O deputado lembrou que o PMDB tentou ajudar o governo estadual quando participou da gestão. “A princípio nós tentamos ajudar a governadora. 

Todo o Rio Grande do Norte é testemunha. Chegou um momento que o governo não se abria. Não dizia as dificuldades do estado. Até que chegou hora que Garibaldi disse: ‘Henrique, não dá mais, vamos sair’. Saímos.” 

Ao ser questionado sobre a pauta do Congresso Nacional, Henrique Alves voltou a defender a instalação de uma CPI Mista no Congresso para investigar a Petrobras. 

Ele reafirmou que a CPI é um instrumento democrático do poder legislativo e que o caso será apurado, independente de uma eventual insatisfação do governo federal. 

O deputado chamou atenção para a discussão, esta semana, do Plano Nacional da Educação. A matéria foi aprovada em comissão especial e agora entrará na pauta da Câmara dos Deputados. “Vai ser um debate extremamente rico. É uma grande bandeira”, afirmou o deputado.

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