Os projetos para o Rio Grande do Norte construídos no Plano de Governo da coligação Liderados pelo Povo foram detalhados pelo candidato Robinson Faria (PSD) em entrevista a 95 FM na noite desta sexta-feira (8).
Respondendo aos jornalistas Juliana Celli e Eugênio Bezerra, Robinson conversou sobre projetos de segurança, gestão administrativa e política.
“A eficiência no governo será o pilar no nosso governo. Vamos recuperar o orçamento estadual e buscar novas metas de desenvolvimento junto ao governo federal. Para isso, teremos uma equipe de planejamento, bons projetos e vamos fazer parceria com setor acadêmico, produtivo e uma grande pactuação em busca da eficiência pública”, argumentou.
De acordo com Robinson, a proposta do governo do PSD – PCdoB – PT é pensar o Rio Grande do Norte para os próximos 20 anos. “Temos que ter o Estado com condições de planejamento, com equipe técnica para planejar o estado por quatro, oito, doze e até vinte anos. Um governo que pense tecnicamente no desenvolvimento do Estado. O nosso governo será técnico, premiando a competência e excelência e assim, daremos oportunidade para o nosso Estado receber projetos e apoios do governo federal”, detalhou.
Robinson falou ainda sobre o diálogo. “Nunca vimos um governo no Rio Grande do Norte ter diálogo com a sociedade civil. O nosso terá. O nosso governo será de solidariedade, não uma máquina fria, distante do povo. As pessoas terão voz no nosso governo”, garantiu.
Durante a entrevista, Robinson falou ainda sobre o quadro negativo no setor da saúde, educação, turismo. “Levaram o Estado à falência, temos hoje uma das piores médias do IDEB do Brasil, os números do turismo caíram, a saúde está um caos, a segurança nem se fala. E será que isso só aconteceu nos últimos quatro anos? Eles governam o Estado há mais de 40 anos e nada fizeram. Por que agora vão fazer?”, indagou Robinson.
O cenário político do Rio Grande do Norte também foi comentado. “Temos hoje todos eles em um apenas um bloco e querem governar mais quatro anos. Por que o cidadão potiguar tem que aceitar? Eles dizem que são a mudança. Que mudança? Depois da adesão ao governo Rosalba, eles passaram os últimos quatro anos opinando no governo, em conselho político, indicando cargos e nada fizeram. Quando viram que o governo não iam bem, fugiram. E agora querem pousar de oposição. O PMDB foi partícipe do governo Rosalba e eles tem que explicar ao povo o que fizeram nos últimos 40 anos pelo Rio Grande do Norte”, justificou.
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