sexta-feira, 17 de julho de 2015

Henrique Alves busca mais investimentos para o Turismo do RN

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, apresentou ao colega do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, os números do setor de viagens e o potencial que o turismo representa para alavancar a economia do país. 

Os dados demonstram que o turismo contribui de forma direta, indireta e induzida com 9,6% do PIB, emprega mais de três milhões de pessoas, e é o quinto item da pauta de exportações do país, atrás de minério de ferro, soja, petróleo e açúcar. 

Só em 2014, o setor registrou 206 milhões de viagens domésticas. Atualmente o Brasil figura no terceiro lugar no ranking de aviação civil do mundo. “Não há indústria que, no atual cenário de ajustes fiscais e incertezas, esteja mais credenciada para ajudar o Brasil a enfrentar a crise. Mas, para isso, é importante que o governo coloque o turismo como prioridade em sua agenda econômica, social e financeira. Sei que, para isso, posso contar com a sensibilidade e o apoio da presidenta Dilma Rousseff”, afirmou Henrique Alves. 

Em relação aos recursos disponíveis para o Ministério do Turismo, Alves ressaltou que os mesmos são insuficientes para realização de pagamentos e novos investimentos. 

A programação orçamentária e financeira do Ministério do Turismo vem caindo sensivelmente. Somente nos últimos 5 anos, a queda do orçamento foi de 72% e a disponibilidade financeira reduziu 60%. 

Henrique Alves reforço a importância da manutenção de recursos no orçamento do MTur para obras de infraestrutura turística do Rio Grande do Nortes. 

Entre os projetos ele destacou a ampliação do Centro de Convenções de Natal. “Os investimentos do governo no setor são inversamente proporcionais ao esforço que vem sendo feito pelo mercado para alavancar o turismo. Precisamos de mais recursos para realizar o pagamento de contratos em andamento e celebrar novos projetos para promover o turismo no Brasil”, concluiu o ministro. 

Na última década, o volume de empréstimos tomados pela iniciativa privada saltou em 570%, passou de R$ 2 bilhões para 13 bilhões.

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