Um dos casos mais enrolados na história do Cade pode ser resolvido em breve. O órgão de defesa da concorrência espera bater o martelo na lista de ativos da Garoto a serem colocados à venda em até três meses, no processo que foi aberto para reavaliar a compra da marca pela Nestlé.
Uma das principais preocupações do órgão antitruste é bastante peculiar: que os rótulos a serem vendidos sejam suficientes para montar uma caixa de bombons, nicho em que o órgão vê grande concentração de mercado.
A tradicional fábrica de Vila Velha, no Espírito Santo, seguirá com a empresa suíça.
A compra da Garoto pela Nestlé foi anunciada em 2002, e vetada dois anos depois pelo Cade, que determinou a venda dos ativos – o que só tem sido evitado por decisões judiciais.
Com a decisão do órgão antitruste, contudo, as operações ficaram separadas e a unificação das marcas nunca pode se concretizar.
Neste mês, a suíça apresentou uma proposta de desinvestimentos ao Cade, pedindo a reabertura do caso.
ROL
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