Uma liminar concedida hoje por Edson Fachin pode abrir a porteira para que o clima de tensão no Congresso chegue ao ponto de ebulição durante a tramitação dos projetos mais polêmicos do governo.
O presidente do Senado em exercício, Cássio Cunha Lima, e Rodrigo Maia, mandatário da Câmara, foram notificados hoje sobre a decisão em que o ministro do Supremo autoriza o Sindjus (Sindicatos dos servidores do Judiciário e do MPU) a acompanhar in loco as votações das reformas Trabalhista e da Previdência.
Conceitualmente, a batida de martelo parece carregada de equilíbrio, ao permitir a entidades de classe verem de perto a atuação das excelências no momento em que elas estiverem tratando do futuro dos trabalhadores.
No Congresso, porém, há o temor de que o entendimento de Fachin sirva de precedente para outros sindicatos pleitearem a mesma autorização junto ao STF, o que também é absolutamente razoável.
Mas, para os congressistas, aí é que mora o perigo.
Nas últimas semanas, dia, sim, outro também, o pau comeu nos acessos ao Congresso, quando servidores tentaram invadir a Câmara para protestar contra as reformas.
O risco é que o caldo entorne se as manifestações passarem a ocorrer nas galerias do plenário.
ROL
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