sábado, 17 de novembro de 2018

Assassino de Lenon sobre morte do ex-Beatle: 'Só queria notoriedade'

O assassino de John Lenon poderá responder em liberdade condicional em 2020. Mark David Chapman, que disparou contra o ex-Beatle em 1990, já teve a condicional negada por juízes em agosto deste ano. 

Sobre o crime, Chapman disse que "sente mais e mais vergonha a cada ano que passa". As informações são do UOL. "Mais de trinta anos atrás, quando fiz o que fiz, não posso dizer que sentia vergonha. Agora, eu sei o que é isso", comentou, acrescentando que "vergonha é o que me faz querer cobrir o rosto todos os dias, e faz com que eu não queira pedir nada a ninguém". 

No dia em que decidiu atirar contra Lenon, Chapman confessou que pensou em desistir do crime, no entanto, justificou o ato. "Eu já tinha ido longe demais para voltar atrás", disse. "Eu cheguei a pensar: 'Mark, ele assinou o seu disco, você está com o autógrafo na sua mão, só vá para casa'. Não tinha jeito de eu simplesmente ir embora, no entanto", completou. 

Questionado sobre a motivação do homicídio, ele afirmou que "só queria notoriedade". "Eu carreguei o revólver com mais balas, porque queria ter certeza que ele estava morto, e não que ficasse sofrendo". 

Sem querer ter os holofotes voltados para ele, Chapman fez sua última declaração dizendo que a dor que causou com o seu crime "vai continuar mesmo depois dele morrer". 

Decisão dos juízes 

Os magistrados justificaram a manutenção de Chapman na cadeia com o argumento que liberá-lo "mitigaria a gravidade do seu crime". Ele voltará a buscar a liberdade condicional em agosto de 2020. 
NM

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