O deputado Henrique Eduardo, líder do PMDB no Estado, admitiu pela primeira vez que poderá ser o candidato do partido a governador do Rio Grande do Norte nas eleições deste ano. A informação foi dada pelo prefeito de Pedro Avelino, Sérgio Cadó, após encontro com o líder do PMDB e atual presidente da Câmara Federal na manhã deste sábado na sede do partido no Tirol.
“Conversei com Henrique e disse a ele que Fernando Bezerra é um bom nome, mas não tem demonstrado interesse em disputar o cargo, daí ser o nome dele o ideal para concorrer ao Governo do Estado. Ele ouviu as ponderações e disse não descartar a possibilidade de ser candidato a governador, mas para decidir terá que continuar ouvindo os filiados do partido e até março será anunciado o nome do PMDB que concorrerá ao pleito deste ano na condição de candidato a governador”, disse Sérgio Cadó.
Henrique Eduardo destinou toda a manhã deste sábado para ouvir prefeitos do PMDB sobre o nome do partido que concorrerá as eleições.
Ficou acertado que serão três encontros até ser consultados os 53 prefeitos do partido, ouvidos acompanhados pelo vice-prefeito e por um vereador de cada município.
No encontro com Henrique Eduardo os prefeitos foram unânimes na defesa da chapa Henrique Eduardo para governador e Wilma de Faria, do PSB, para senadora.
“A chapa para vencer as eleições é Henrique Eduardo e Wilma de Faria”, disse o prefeito Ney Rosado, Alexandria, ao sair da sala onde Henrique Eduardo estava recebendo os prefeitos.
“Haverá uma perda na Câmara Federal com a saída de Henrique, mas o Estado terá um ganho com Henrique Eduardo sendo governador”, afirmou o prefeito de Monte Alegre, Severino Rodrigues, enquanto Benes Leocádio, de Lages e Fabiano Teixeira, de Serrinha, corroboram com as opiniões dos colegas prefeitos.
Chico Araújo, de Espírito Santo, diz não ter dúvidas de que o candidato do PMDB ao Governo do Estado será mesmo Henrique Eduardo, tanto pelo desejo das bases do partido no interior, quanto pela aceitação do nome do deputado junto à população.
“Henrique tem a unanmidade dentro do partido, daí não poder recuar nesse momento em que o partido precisa dele”, disse Chico Araújo.
JH