O governo de Jair Bolsonaro, candidato eleito no último domingo à presidência do Brasil, terá um ‘superministério’ da economia.
A novidade foi anunciada nesta terça-feira, 30, depois da realização de uma reunião da equipe de transição, que aconteceu na casa do empresário Paulo Marinho.
A partir de janeiro do ano que vem, os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio farão parte da pasta de uma só pasta.
Outros dois ministérios, da Agricultura e do Meio Ambiente, serão fundidos em um só, de acordo com o deputado Onyx Lorenzoni, apontado como futuro ministro da Casa Civil.
Redução
Lorenzoni informou que o objetivo de Bolsonaro é reduzir o número de ministérios, passando de 29 para 15 ou 16.
Paulo Guedes, que coordenou a campanha do presidente eleito e é apontado como futuro comandante do superministério, informou que as junções de pastas são importantes para dar agilidade às decisões.
“Vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros”, declarou.
Impostos
Guedes informou ainda que o governo deseja simplificar e reduzir o número de impostos. “Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única”, declarou.
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