Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis vão seguir presos no Paraguai, mas agora em prisão domiciliar.
Nesta terça-feira (07/04), após um mês da detenção do astro em Assunção, o juiz Gustavo Amarilla decidiu mudar o regime de reclusão do brasileiro, que agora ficará em um hotel da cidade.
O veredicto que "relaxou" a condição de Ronaldinho foi tomada em audiência em que a defesa do ex-atleta apresentou o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,3 milhões).
Além disso, os advogados Sergio Queiroz e Adolfo Marin indicaram que ele e Assis vão ficar no Hotel Palmaroga.
Com a documentação do pagamento da fiança e da hospedagem, o juiz optou por permitir que os brasileiros fiquem em prisão domiciliar enquanto aguardam a sequência das investigações e o julgamento, embora o Ministério Público defendesse que ambos seguissem detidos, pois, soltos, poderiam atrapalhar as investigações.
A conclusão da perícia em seus celulares ainda não foi divulgada.
Assim, a defesa de Ronaldinho, enfim, conseguiu uma vitória no processo após três recursos anteriores terem sido negados pela Justiça paraguaia.
A prisão preventiva no país poderia durar até seis meses, sendo que o sistema judiciário do Paraguai está parcialmente fechado. As informações iniciais era que nada seria decidido até o dia 12 deste mês, período de recesso por causa da pandemia do novo coronavírus.