quarta-feira, 8 de abril de 2020

Justiça do Paraguai determina prisão domiciliar para Ronaldinho Gaúcho

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis vão seguir presos no Paraguai, mas agora em prisão domiciliar. 

Nesta terça-feira (07/04), após um mês da detenção do astro em Assunção, o juiz Gustavo Amarilla decidiu mudar o regime de reclusão do brasileiro, que agora ficará em um hotel da cidade. 

O veredicto que "relaxou" a condição de Ronaldinho foi tomada em audiência em que a defesa do ex-atleta apresentou o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,3 milhões). 

Além disso, os advogados Sergio Queiroz e Adolfo Marin indicaram que ele e Assis vão ficar no Hotel Palmaroga. 

Com a documentação do pagamento da fiança e da hospedagem, o juiz optou por permitir que os brasileiros fiquem em prisão domiciliar enquanto aguardam a sequência das investigações e o julgamento, embora o Ministério Público defendesse que ambos seguissem detidos, pois, soltos, poderiam atrapalhar as investigações. 

A conclusão da perícia em seus celulares ainda não foi divulgada. Assim, a defesa de Ronaldinho, enfim, conseguiu uma vitória no processo após três recursos anteriores terem sido negados pela Justiça paraguaia. 

A prisão preventiva no país poderia durar até seis meses, sendo que o sistema judiciário do Paraguai está parcialmente fechado. As informações iniciais era que nada seria decidido até o dia 12 deste mês, período de recesso por causa da pandemia do novo coronavírus.

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