Em editorial –opinião do jornal, não artigo assinado por convidado–, o Washington Post criticou severamente as atitudes de Jair Bolsonaro diante da pandemia do novo coronavírus.
O jornal americano cita os governantes de Belarus, Turcomenistão, Nicarágua e Brasil como os únicos que “minimizaram a seriedade da doença e instaram seus cidadãos a levar vidas mais ou menos normais”.
“De longe, o caso mais grave de má conduta é o do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Quando a infecção começou a se espalhar em um país de mais de 200 milhões de pessoas, o populista de direita descartou o coronavírus como ‘uma gripezinha’ e exortou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do país para conter o surto”, escreve o Post.
“O resultado previsível tem sido uma taxa crescente de infecções e mortes. (…) Epidemiologistas preveem que o pico da doença ainda está por vir, graças à frouxidão no distanciamento social incentivada por Bolsonaro”, prossegue o editorial.
O Washington Post encerra dizendo que Donald Trump, que deixou de lado seu próprio discurso minimizando o vírus, “faria um grande favor ao Brasil ligando para Bolsonaro e aconselhando-o a fazer o mesmo”.
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